2 de out. de 2013

REQUIÃO DIZ QUE PROFESSORES ERAM MAIS FELIZES EM SEU GOVERNO


O senador Roberto Requião (PMDB) escolheu a comparação como método para provar, segundo ele, que seu governo foi melhor do que está sendo o de Beto Richa (PSDB) para a educação pública. Para o ex-governador, os professores eram muito mais felizes na sua gestão.
Requião observa que os professores da rede estadual de ensino do Paraná estão na expectativa pelo pagamento, na próxima sexta-feira (04), da folha complementar para dar início à amortização de quase R$ 50 milhões de dívida aos professores e funcionários da educação. O pagamento deveria ter ocorrido no último dia 13 de setembro, mas não aconteceu.
O senador recorda que priorizou no seu mandato como governador (2003-2010) a área da educação, “ao contrário do que acontece agora, no atual administração”. Requião disse elevou para 30% os gastos do orçamento com educação e conseguiu modernizar o ensino e corrigir distorções salariais históricas.
Com os aumentos propiciados, continua o peemedebista, um professor da rede estadual de ensino, em início de carreira e com jornada de 40 horas semanais, conquistou remuneração básica 160% superior à remuneração do governo Lerner.
Em 2010, último ano da gestão, Requião lembra que a remuneração básica de um professor recém-contratado era de R$ 2.001,78 (sendo R$ 1.549,70 de vencimento + R$ 452,08 de auxílio transporte). Ao final de carreira, pode chegar a remuneração básica de R$ 5.918,85 (sendo R$ 5.396,77 de vencimento + R$ 452,08 auxílio transporte), mais vantagens pessoais, como adicional por tempo de serviço.
Ameaça de greve
Caso o governador Beto Richa não pague os valores prometidos, os educadores ameaçam montar acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, nos dias 7 a 9 de outubro, e haverá greve por tempo determinado, nos dias 10 e 11. As recepções ao governador durante os seus compromissos em todo o Estado estão mantidas.
A APP-Sindicato também está elaborando um estudo sobre o cabimento de ação judicial para cobrar do governo, com juros, o atrasado das promoções e progressões. A dívida é composta por valores relativos à implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do magistério, ao pagamento de promoções e progressões de carreira que se acumulam há mais de um ano, tanto para professores como para funcionários de escolas.
fonte - esmael de morais

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