Honda Civic Si
Longe das ruas nacionais desde 2011, esportivo volta na forma de cupê
Fãs do Civic, a espera acabou. O novo Civic Si está entre nós. A estreia do modelo irá ocorrer durante o Salão do Automóvel, em São Paulo, e após a exibição o modelo estará à venda nas concessionárias. A Honda decidiu romper com a discrição do modelo descontinuado em 2011, e trouxe uma verdadeira "nave", conforme a gíria de Facebook. Em vez do sedã, agora teremos o cupê, só com duas portas - ainda que o três-volumes esteja disponível nos Estados Unidos. Também não teremos produção local: o carro chega por aqui importado do Canadá. O preço não foi definido, mas deve ficar em torno de R$ 110000, valor suficiente para equipara-lo ao Volkswagen Golf - seu principal rival.
O motor é um 2.4 i-VTEC, conectado a uma transmissão manual de seis marchas (mesma opção do Civic vendido entre 2007 e 2011). A potência aumentou de 192 cv para 206 cavalos a 7000 rpm. A ousadia do exterior vem acompanhada de algums exageros estéticos, como a adoção de rodas 225/40 R18. Na traseira, um gigante aerofólio de série - o maior que o Civic já recebeu em toda a sua história.
Aliás, não haverá equipamentos opcionais, somente acessórios vendidos nas lojas. Completo de série, o comprador só escolherá entre as quatro cores disponíveis (laranja, vermelho, preto e branco).
Ao acelerar forte, um indicador no topo do painel sinaliza a atuação do controle variável de válvulas (i-VTEC). Quatro luzes vermelhas se acendem conforme o giro aumenta. Quando a rotação se aproxima do limite, um shift-light avisa ao motorista-piloto o momento de trocar a marcha. O som do motor se torna evidente na cabine, pois a marca caprichou no tratamento acústico. Do lado externo, é possível notar também o abafador traseiro destacado na parte inferior.
Na pista, o Civic Si foi de 0 a 100 km/h em 8,2 s. Não é um número ruim, mas o teste realizado com a geração anterior, em abril de 2007, registrou 7,9 segundos. Só para comparar, o Golf GTI completa a mesma prova em apenas 6,7 s. Além do turbo (o Civic é aspirado), o Volks também conta com a transmissão automatizada DSG.
Outra justificativa para o aumento no tempo é o peso: o novo Civic pesa 1359 quilos, 37 a mais que o anterior. Mas o peso extra compensa em forma de comodidade. Há câmera de ré, teto solar elétrico, piloto automático, seis airbags, sistema de som multimídia com uma tela sensível ao toque de 7 polegadas. Com esse tamanho, esse display se assemelha a um tablet.
Os engates de marcha são curtos e precisos, uma das principais qualidades do Civic. Os bancos de tecido são cobertos em dois tons, preto e vermelho, com costuras também vermelhas. No entanto, o formato concha da geração passada dava mais apoio ao corpo nas curvas.
A medição de consumo trouxe resultados medianos. Fizemos 8,9 km/l na cidade e 13,1 km/l na estrada, em quinta marcha. Utilizando a sexta, a média rodoviária aumentou para 14,3 km/l.
Mitsubishi Outlander PHEV
Primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil, o crossover pode ser recarregado na tomada ou pelo próprio motor a combustão
O primeiro veículo híbrido do tipo plug-in vendido no Brasil já está nas ruas. O Outlander PHEV, primeiro utilitário esportivo híbrido 4x4 oferecido no país, traz um motor de 2-litros a combustão e outros dois elétricos síncronos (um para cada eixo), ele pode rodar mais de 52 quilômetros apenas com eletricidade. O Outlander recupera parte da energia cinética sempre que o motorista tira o pé do acelerador ou pisa no freio, armazenando-a em baterias. Se a carga estiver baixa ou se o condutor preferir, o motor a gasolina pode atuar como um gerador, alimentando os motores elétricos. A partir de 120 km/h ele entra em ação para tracionar o veículo, na única situação em que o carro queima gasolina para andar.
As baterias podem ser recarregadas por meio de uma tomada comum ou pelo próprio motor a combustão. No segundo caso, é possível ativar a função Charge (inclusive com o carro em movimento), que carrega 80% da bateria em 40 minutos, consumindo três litros de gasolina do tanque de 45 litros.
Na maior parte do tempo a tração do carro é dianteira, sendo que é possível convocar o motor elétrico traseiro para atuar sobre o eixo dependendo das condições do piso. Por um botão é possível também acionar a tração 4x4. Como não tem transmissão, as borboletas atrás do volante servem para selecionar o modo de atuação do freio-motor ideal para cada tipo de descida.
O Outlander PHEV também é bem equipado, oferecendo itens como nove airbags, rodas de liga leve aro 18, piloto automático adaptativo (ACC), aviso de iminência de colisão com frenagem autônoma a até 30 km/h, controles de tração e estabilidade, aviso de mudança de faixa, alerta para pedestres, partida do motor e destravamento das portas sem chave, central multimídia com tela touchscreen de sete polegadas, GPS, abertura elétrica do porta-malas, câmera de ré, faróis de xenon e até a possibilidade de controlar diversas funções (como o acionamento do ar-condicionado e horário para iniciar e terminar a recarga das baterias) pelo smartphone ou tablet.
Honda City
Maior e mais equipado, o City ganha requinte e se afasta do Fit
Mercedes-Benz GLA
Importado no início, crossover será produzido em fábrica brasileira da marca.
No fim de 2013, a Mercedes-Benz anunciou a construção de uma fábrica no Brasil, mais precisamente na cidade de Iracemápolis, interior de São Paulo. De acordo com a própria montadora, dois modelos fizeram com que a nova planta se tornasse viável por aqui: o Classe C e nosso destaque da vez, o GLA.
O crossover de entrada foi lançado no ano passado, durante o Salão de Frankfurt, para rivalizar com alguns modelos das grandes rivais da Mercedes, entre eles o X1 da BMW. Com 4,41 metros de comprimento, 2,02m de largura e 1,49m de altura, seu perfil tem como alvo um público mais jovem do que aquele habitual cliente da Mercedes. Por isso, seu design é mais suave e moderno em relação aos demais SUVs da marca alemã.
Ao mesmo tempo em que prega uma condução mais divertida, com menor altura, suspensão traseira de braços múltiplos e direção elétrica, o GLA não se descuida da segurança. O utilitário traz sistemas como o Attention Assist, que identifica a fadiga do motorista e recomenda uma parada para descanso, controle eletrônico de estabilidade, função Hold nos freios (em situações de parada, como semáforos, o carro se mantém parado), assistente de partida em aclives, controle de tração, sete airbags, entre outros.
Em termos de conectividade, o GLA terá diferentes dispositivos para as três versões que chegam ao Brasil. A inicial Advance conta com o sistema Audio 20, com tela de 14,7 centímetros, entrada para CD e conexão Bluetooth. Já as superiores Vision e Vision Black Edition recebem o multimídia COMAND Online, operado por um seletor no console central, com tela de 17,8 centímetros, memória de 10 GB, acesso à Internet e sistema de navegação GPS integrado.
Sobre a motorização, todas as versões que chegam inicialmente ao Brasil - importadas, vale ressaltar; a produção do GLA brasileiro deverá começar apenas em 2016 - serão equipadas com bloco 1.6 turbo a gasolina, oferecendo 156 cavalos de potência e 25,49 kgfm de torque. Atrelado a uma transmissão de sete marchas e dupla embreagem, o GLA acelera de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos, alcançando a velocidade máxima de 215 km/h (limitada eletronicamente).
Vale destacar outras duas informações: ainda em 2014 (provavelmente no último bimestre), a Mercedes-Benz deverá complementar a lista de versões do GLA no Brasil. Além da 200, serão trazidas a 250 e a 45 AMG. Além disso, o utilitário se torna o segundo modelo da Mercedes (depois do Classe C) a ter os preços de suas revisões pré-definidos: R$ 600 (10 mil km ou um ano), R$ 1.250 (20 mil km ou dois anos) e R$ 600 (30 mil km ou três anos).
Saiba mais sobre as versões do Mercedes-Benz GLA que chegam ao Brasil:
GLA 200 Advance (R$ 132,9 mil) - ar-condicionado digital, assistente ativo de estacionamento, piloto automático TEMPOMAT, limitador de velocidade Speedtronic, volante multifuncional em couro, borboletas para troca de marchas, faróis de bi-xenônio, sistema ECO start/stop, sensor de chuva, sistema Audio 20 e rodas de liga-leve de 18 polegadas. Deve responder por 43% das vendas.
GLA 200 Vision (R$ 149,9 mil) - todos os itens da Advance, mais: teto solar panorâmico, design diferenciado das rodas de 18 polegadas, banco do motorista com ajustes elétricos e memória, incluindo na lombar e sistema COMAND Online. Deve responder por 50% das vendas.
GLA 200 Vision Black Edition (R$ 152,9 mil) - todos os itens da Vision, mais: rodas e espelhos retrovisores na cor preta e pedaleira em alumínio com cravos de borracha. Deve responder por 7% das vendas.
Fiat Novo Uno 2015
Hatch se torna pioneiro nacional do sistema Start&Stop e parte de R$ 30.990
Se você olhar para o exterior do Novo Uno 2015, talvez tenha dificuldade em perceber as mudanças cosméticas feitas pela Fiat no hatch. Elas existem, sim. Faróis e lanternas, bem como para-choques, para-lamas e grades, passaram por sutis reestilizações. Mas as grandes novidades do modelo podem ser percebidas ao adentrar na cabine.
A Fiat destaca o fato de o Novo Uno 2015 ser o primeiro carro produzido no Brasil a contar com o sistema Start&Stop (item de série na nova versão Evolution), muito comum em modelos importados e de segmentos superiores. Voltado para a redução no consumo de combustível, ele desliga o motor do veículo quando estiver em ponto morto, bastando um toque na embreagem para retomar o funcionamento.
Outra inovação implantada no hatch é câmbio automatizado Dualogic Plus, disponível nas versões 1.4 Way e Sporting. Em vez da tradicional manopla, os comandos passam a ser executados por meio de botões inseridos no console central, incluindo a escolha de modo manual ou automático e o acionamento da função Sport. Para trocas manuais, borboletas estão instaladas atrás do volante.
Um novo sistema multimídia, com tela de 3,5 polegadas, também confere ar mais tecnológico à cabine. Em versões mais avançadas, como aquelas equipadas com motor 1.4, a central oferece diversas informações de condução (distância percorrida, consumo médio, autonomia), temperatura do motor e externa, indicador de lâmpadas queimadas, dados sobre o áudio, entre outras. Já o rádio conta com entradas AUX e USB.
Em relação à motorização do Novo Uno 2015, não há qualquer modificação na comparação com o modelo anterior. Seguem disponíveis os blocos 1.0 flex, oferecendo 75/73 cavalos de potência (abastecidos com etanol/gasolina) e 9,9/9,5 kgfm de torque, e 1.4 flex, entregando 88/85 cv e 12,5/12,4 kgfm.
No total, são sete versões disponíveis. Veja abaixo os itens:
Attractive 1.0 (R$ 30.990) - direção hidráulica, airbag duplo, ABS, Lane Change, limpador e desembaçador do vidro traseiro, econômetro, ESS (sinalização de frenagem de emergência), Welcome Moving, brake light, para-choques na cor do veículo.
Way 1.0 (R$ 31.490) - mesmos itens da Attractive, agregando: barras longitudinais no teto, faróis máscara negra, grade dianteira na cor preto brilhante com anéis na cor prata, retrovisores com luzes indicadoras de direção integradas na cor do veículo, moldura nas caixas de roda na cor cinza, conta-giros, frisos laterais das portas com inscrição Way.
Way 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Way 1.0, agregando: apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, preparação para som, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura.
Way 1.4 Dualogic (R$ 37.970) - mesmos itens da Way 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
Evolution 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Attractive, agregando: sistema Start&Stop, apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura e rádio USB/MP3, grade dianteira na cor preto brilhante, maçanetas e retrovisores (seta incorporada) pintados na cor da carroceria.
Sporting 1.4 (R$ 36.650) - mesmos itens da Evolution 1.4 (exceto sistema Start&Stop e rádio USB e MP3), agregando: rodas em liga-leve exclusivas de 15 polegadas, faróis de neblina, ambiente interno na cor preta, para-choques com desenho exclusivo e dupla saída de escape central cromada.
Sporting 1.4 Dualogic (R$ 39.630) - mesmos itens da Sporting 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
Geely GC2
Com sangue uruguaio, compacto chinês desembarca por R$ 29,9 mil
Poucos meses depois de instalar suas primeiras concessionárias no Brasil e de começar a comercializar o sedã EC7, a chinesa Geely lança mais uma novidade no mercado nacional. Trata-se do hatch compacto GC2, modelo que será vendido por aqui a R$ 29,9 mil.
Tal qual o EC7, o pequenino GC2 é montado na planta uruguaia da Geely, situada na capital Montevidéu. De acordo com a montadora, o hatch mantém correlação visual com o urso panda, um dos mais conhecidos símbolos chineses da atualidade. O design é tratado como "leve e muito atrativo".
A proposta é similar àquelas de outros modelos chineses que chegaram por aqui: cativar pelo baixo custo aliado à boa oferta de itens de série. No caso do GC2, também deve ser levado em conta seu perfil eminentemente urbano, o que pode ser comprovado pelas modestas dimensões: 3,60 metros de comprimento, 1,46m de altura e 1,63m de largura.
A motorização do compacto segue esse padrão minimalista: 1.0 de três cilindros (12V) movido a gasolina, que oferece 68 cavalos de potência a 6.000 rpm e 8,9 kgfm de torque a 3.600 rpm. O bloco é atrelado a uma transmissão manual de cinco marchas.
Quanto à oferta de itens de segurança, o GC2 segue o padrão do segmento, trazendo os obrigatórios freios ABS com EBD e airbags dianteiros, bem como alarme antifurto, sistema de entrada sem chave (keyless) e cintos de segurança de três pontos para quatro dos cinco passageiros (exceção é a posição central do banco traseiro).
No que diz respeito ao conforto e à conveniência, são oferecidos itens de série como direção hidráulica, ar-condicionado, volante com regulagem de altura, sensor de estacionamento, travas elétricas, sistema de áudio com rádio AM/FM, CD player, entradas AUX e USB e regulagem elétrica de farol.
Volvo XC90
Segunda geração coloca os suecos de volta à briga dos SUVs
Não é exagero algum dizer que o XC90 é o modelo mais importante lançado pela Volvo nos últimos anos. Afinal, o próprio CEO da marca escandinava, Hakan Samuelsson, afirmou que não haverá uma "segunda chance" para a empresa. A partir daí não fica difícil imaginar a responsabilidade que o SUV chegará às ruas de todo o planeta.
Completamente diferente do modelo lançado em 2002, o novo XC90 tem linhas mais robustas e menos esguias. Os belos faróis são tomados por LEDs dispostos em forma de "T" horizontalizado. Chamados de "Martelo de Thor", os faróis estarão presentes em todos os futuros lançamentos da Volvo. A grade retangular cortada pela tradicional barra diagonal da Volvo traz um novo logotipo com a seta alinhada com a barra diagonal. A lateral é demarcada pela linha de cintura alta, embora não seja tão pronunciada quanto os "ombros" do XC60 - o SUV compacto, aliás, tem design bem mais ousado que o XC90. As lanternas envolvendo parte da coluna "C", uma marca registrada das peruas e SUVs da marca sueca, ganharam contornos mais suaves, "emoldurando" a tampa do porta-malas. Vale frisar que o XC90 é o primeiro modelo 100% projetado pela Volvo e já sob adminstração Geely - de tão importante, a marca resolveu até redesenhar seu logotipo para marcar esta nova fase.
O interior leva o conceito de minimalismo pregado pelos lançamentos recentes da marca ao extremo. Poucos botões ficam expostos na cabine, sendo que a maioria das funções é controlada por uma grande tela sensível ao toque posicionada no console central. Até sete pessoas viajam com conforto no XC90, que traz itens como ar-condicionado digital com quatro zonas de regulagem de temperatura, sistema de som da Bowers & Wilkins com 19 alto-falantes e central multimídia com GPS, reconhecimento de voz e integração com o aplicativo Apple CarPlay, que sincroniza todas as funções do iPhone com o veículo.
Como é de praxe nos modelos Volvo, o XC90 traz uma generosa lista de equipamentos de segurança. Dois deles são inéditos: sistema de frenagem automática em cruzamentos e sistema de proteção para saídas não intencionais da pista. Também fazem parte do cardápio itens como alerta de mudança de faixa involuntária, monitoramento de pontos cegos, leitura de placas de trânsito, câmera de visão noturna com identificação de pedestres, frenagem autônoma (o conhecido sistema City Safety) em baixas velocidades, entre outros itens.
O SUV estreia a nova família de motores de quatro cilindros Drive-E. Serão duas opções movidas a diesel: o D5 biturbo entrega 225 cv e torque máximo de 47 mkgf, prometendo consumo médio de 16,7 km/l. Já o motor D4 tem 190 cv e torque máximo de 40 mkgf, consumindo em média espantosos 24,0 km/l. Haverá também duas variações a gasolina: T6, com turbocompressor e supercharger para gerar 320 cv e torque máximo de 40 mkgf, e T5, com 254 cv e torque máximo de 35 mkgf. Uma versão híbrida do tipo plug-in chamada T8 também está nos planos, combinando um motor 2.0 a gasolina para tracionar o eixo dianteiro e um motor elétrico de 80 cv para movimentar as rodas de trás. A potência combinada é de 400 cv, podendo rodar até 40 quilômetros apenas com eletricidade.
O XC90 terá uma série de estreia chamada First Edition, limitada a 1927 unidades - em alusão ao ano de fundação da empresa. Todos os veículos serão vendidos exclusivamente pela internet, a partir do dia 3 de setembro, trazendo rodas de liga leve aro 21 com acabamento preto, revestimento dos bancos com couro do tipo Nappa e detalhes exclusivos no interior, além de logotipos alusivos à versão, que será vendida nos Estados Unidos por US$ 65.900. Já o preço da versão de entrada será de US$ 48.900. A produção do SUV começa no segundo semestre de 2014 na planta de Torslanda, em Gotemburgo, sendo que as primeiras unidades serão entregues a partir de maio.
Volkswagen FOX
Hatch dá salto tecnológico e ganha câmbio manual de seis marchas
Ele foi lançado por aqui em 2003 e ganhou a primeira reestilização em 2009. Depois de ficar um pouco para trás na comparação com outros modelos do segmento, tanto em design quanto em tecnologia, a Volkswagen colocou a mão na massa e, em 2014, entrega uma nova atualização do hatch Fox, com preços começando em R$ 35.900, na versão Trendline com motor 1.0, e chegando até R$ 48.490 na 1.6 Highline.
Quando você o observa pela primeira vez, percebe que seu visual ficou "em dia" com outros modelos da montadora. O capô está mais longo e a grade frontal afinou, enquanto os faróis ganharam uma personalidade mais imponente. O para-choque dianteiro também foi modificado, bem como as luzes de neblina integradas a ele.
Na traseira, uma das novidades mais evidentes: a lanterna dupla, comum em modelos de segmentos superiores, como Golf e Passat. Para abrir o porta-malas, agora está disponível o dispositivo Easy Trunk, com acionamento no próprio emblema. Novas rodas de 16 polegadas (Tango) também chamam a atenção.
A cabine também está mais moderninha, com modificações nas saídas de ar e no volante. Além disso, uma nova cor-base, mais clara, confere um ar mais jovem ao carro. Para os mais tradicionais, o revestimento escuro padrão continua à disposição. Já o sistema de áudio, ao mesmo na versão Highline, ganhou um navegador GPS como item opcional.
As grandes atrações da renovação do Fox, porém, são tecnológicas. A Ford, primeiro com o Fiesta e mais recentemente com o Ka, havia elevado o padrão desses nichos, e a VW não demorou a responder.
Desde a versão de entrada Trendline, o modelo conta com direção com assistência elétrica, chamada de Easy Drive. Já o sistema Park Pilot surge nas versões Comfortline e Bluemotion como opcional e, na Highline, é item de série. Basicamente, são sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, com recursos sonoros e visuais.
E, quando falamos apenas da versão de topo de linha Highline, a lista fica ainda mais recheada. De série, o Fox passa a contar com o controle de tração M-ABS. De modo opcional, o Módulo segurança I agrega ainda controle eletrônico de estabilidade (ESC) e faróis de neblina com luz de conversão estática, facilitando a visualização ao entrar ou sair de uma via no período noturno. Para completar o cardápio, assistente de partida em rampa (HHS) e bloqueio eletrônico do diferencial (EDS).
O novo motor 1.6 MSI foi o escolhido para equipar a versão mais cara e faz par com outra novidade introduzida no Fox: a transmissão manual de seis marchas. Com relações mais curtas, a proposta do câmbio é, naturalmente, proporcionar maior eficiência no consumo de combustível.
Veja abaixo todas as versões do novo Fox:
Trendline 1.0 - (R$ 35.900) motor 1.0 flex (76/72 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção com assistência elétrica, banco do motorista com ajuste milimétrico de altura, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, volante com ajuste de altura e profundidade, lavador, limpador e desembaçador traseiros, função Comfort Blinker (acionamento das luzes de direção por três vezes), rodas de aço de 15 polegadas.
Trendline 1.6 - (R$ 39.800) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Mesmos itens da versão 1.0
Comfortline 1.0 - (R$ 38.190) motor 1.0 flex (76/72 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Mesmos itens da versão Trendline, mais: computador de bordo com nove funções, aerofólio traseiro na cor do carro, retrovisores externos com ajuste elétrico e indicador de direção integrado, vidros traseiros elétricos e sistema de áudio com rádio AM/FM, tocador de CD e entradas AUX, USB e SD.
Comfortline 1.6 - (R$ 41.490) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas (opcional I-Motion). Mesmos itens da versão 1.0.
Highline 1.6 - (R$ 48.490) motor 1.6 flex (120/110 cavalos de potência), câmbio manual de seis marchas (opcional I-Motion). Mesmos itens da versão Comfortline, mais: sistema Park Pilot (sensores dianteiros e traseiros de estacionamento), controle de tração M-ABS, sistema de alarme com comando remoto, ar-condicionado, pedaleira com apliques de alumínio, rodas de liga-leve de 15 polegadas, volante multifuncional revestido em couro.
Bluemotion 1.0 - (R$ 37.690) motor 1.0 flex tricilíndrico (82/75 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção elétrica Easy Drive, econômetro, malharia azul, rodas de aço de 14 polegadas, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos.
Volkswagen Saveiro cabine dupla
Nova versão da picape tem objetivo claro: desbancar o Fiat Strada
Durante a apresentação do Volkswagen Saveiro cabine dupla aos jornalistas, a equipe da montadora divulgou diversos dados sobre o modelo. E não foram raras as vezes em que "a concorrente" foi citada. Apesar de o nome não ter sido mencionado nenhuma vez, basta olharmos para os números mensais de veículos vendidos no Brasil que saberemos de quem se trata: Fiat Strada, líder no segmento.
Mas, no que depender da VW, esse jogo poderá mudar em breve. Afinal, com a chegada da versão CD do Saveiro, a marca passa a contestar uma fatia de 28% do segmento (53% para cabine simples e 19% para cabine estendida). Para superar o modelo da Fiat, foi feita uma aposta características como o espaço interno otimizado e as tecnologias de auxílio à direção inéditas no segmento.
Em primeiro lugar, a marca deixa claro que deseja fazer do modelo de cabine dupla um carro que atenda a múltiplos perfis de clientes. Vamos nos lembrar: a natureza do Saveiro é de um veículo de trabalho. Para não perder essa funcionalidade, mesmo com o espaço interno ampliado, a caçamba possui 580 litros de capacidade e não perde espaço para o estepe, que fica abaixo do assoalho.
Por dentro, a promessa é de que cinco ocupantes se acomodem com conforto. O acesso ao banco traseiro ocorre, segundo a VW, da mesma maneira que o Gol 2 portas, já que as portas de ambos têm o mesmo tamanho. O espaço para a cabeça é de 945 milímetros e é obtido graças a um recurso de design interessante: nesse trecho do carro, o teto é discretamente elevado. No entanto, a presença de um rack (item de série em todas as versões) disfarça essa variação, de modo a manter as linhas visuais fluidas.
Há outros itens que facilitam a vida dos usuários no dia a dia, como os dois porta-garrafas, um porta-latas e uma tomada adicional de 12V, todos acessíveis na parte traseira. Na frente, o sistema de áudio conta com entradas USB e auxiliar e com a função streaming, pelo qual é possível ouvir músicas via Bluetooth.
Mesmo com essas benesses, não há como negar: é a oferta de itens de auxílio à condução que mais se destaca no novo Saveiro cabine dupla. A começar pela utilização de freios a disco nas quatro rodas e pela introdução de uma suspensão traseira com eixo interdependente com braços longitudinais e molas superprogressivas. O sistema Park Pilot, com sensores de estacionamento traseiros e visualização de manobra no visor do rádio (OPS), vem de série a partir da versão Highline.
Na versão de topo de linha Cross, a lista aumenta consideravelmente. A saber: freios ABS com função off-road, que otimiza o tempo de frenagem em situações de solo não-asfaltado, controle eletrônico de estabilidade (ESC), sistema de assistência à frenagem (BAS), controle de tração (ASR), bloqueio eletrônico de diferencial (EDS) e assistente de partida em rampa (HHS).
Sob o capô, a picape de cabine dupla tem motor 1.6 flex de 104/101 cavalos de potência (etanol/gasolina) nas versões Trendline e Highline, enquanto a Cross ganha o novo bloco 1.6 flex de 120/110 cv. Em todos os casos, o câmbio é manual de cinco marchas.
Veja abaixo os detalhes das versões do Saveiro cabine dupla:
Trendline 1.6 - (R$ 47.490) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção hidráulica, desembaçador do vidro traseiro, tampa da caçamba com amortecedor, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, banco do motorista com regulagem de altura, três encostos de cabeça no banco traseiro, rodas de aço de 14 polegadas.
Highline 1.6 - (R$ 52.720) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Agrega: ar-condicionado, faróis de neblina, frisos laterais cromados, I-System, alarme keyless, rádio com CD, MP3, entradas AUX, iPod e USB, retrovisores externos elétricos com função tilt down, sistema Park Pilot, rodas de aço de 15 polegadas e volante multifuncional.
Cross 1.6 - (R$ 59.990) motor 1.6 flex (120/110 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Agrega: ABS com função off-road, bloqueio eletrônico do diferencial, controle de tração, controle eletrônico de estabilidade, assistência à frenagem, assistente de partida em rampa, capota marítima com ganchos deslizantes na caçamba, faróis auxiliares de dupla ação (neblina e milha), pedaleira em alumínio, rodas de liga-leve de 15 polegadas e volante multifuncional em couro.
FORD Ka+
Com mais espaço para ocupantes e malas do que o hatch, sedã quer peitar o Renault Logan
Faz tempo que o Ka deixou de ser um carro de nicho. Desde a geração lançada em 2008 ele virou um modelo mais “tradicional”, feito para quem precisa levar mais do que um acompanhante (ou até a família toda) e bagagens. Esta nova fase começou há quase cinco anos, e agora se consolida com o lançamento de uma inédita versão sedã, derivada da terceira geração do veículo.
O veículo batizado de Ka+ (lê-se Ka Mais) oferece um porta-malas de 445 litros, menor que os 482 do Fiesta Rocam, a quem substitui. São, ainda, cinco litros a menos que o HB20S, que o coloca na lanterna da categoria. Mas o compartimento volumétrico traz soluções pouco usuais entre a concorrência, como as dobradiças pantográficas, cuja montagem não “rouba” espaço e nem amassa as malas, e a alavanca para abertura interna da tampa, concebida para facilitar a fuga em caso de seqüestros.
Some a esta generosidade no bagageiro um interior espaçoso para quatro pessoas – novamente atrás do Logan, mas à frente de rivais como VW Voyage e Chevrolet Prisma. Não dá para esticar as pernas como no Renault, mas ombros e cabeça não sofrem nem no banco de trás. Um quinto ocupante até consegue viajar com a turma toda, mas passará aperto.
Assim como o hatch, o Ka+ é um produto desenvolvido no Brasil para o resto do mundo. Seu design segue as últimas tendências de estilo da Ford, com frente de New Fiesta, grade inspirada nos Aston Martin e vários vincos demarcando a carroceria. Dois detalhes, aliás, distinguem sedã de hatch: o primeiro é o acabamento da grade dianteira, com filetes prateados (ou cromados na versão mais cara SEL) em vez do padrão colméia usado no hatch. O segundo diferencial está nos faróis, que têm máscara cromada no Ka+ e fumê no Ka. Mais diferenças surgem do lado de dentro, com detalhes em preto brilhante nas maçanetas e console central do sedã – o hatchback tem apliques prateados.
Todas as versões do Ka+ oferecem de fábrica ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas com controle remoto, rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e suporte para telefone celular ou MP3 Player (chamado de MyFord Dock), airbag duplo frontal, freios ABS com distribuição eletrônica (EBD) e controle de frenagem em curvas (CBC). Dependendo da versão, o sedã pode ganhar controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, sistema multimídia SYNC com reconhecimento de comandos de voz e a assistência de emergência, que chama serviço médico em caso de acidente.
O Ka+ será vendido a partir de outubro com os motores 1.0 TiVCT, com 85 cv (etanol) e 80 cv (gasolina), e Sigma 1.5, que rende até 110 cv quando abastecido com etanol – se a escolha for pela gasolina a potência cai para 105 cv. Foi esta segunda versão que QUATRO RODAS dirigiu por estradas pessimamente conservadas entre Porto Seguro e Trancoso. Com três ocupantes sem bagagens, o Ka+ chamou atenção pela boa estabilidade nas curvas e respostas nas subidas, embora tenha dado indícios de que possa sofrer um pouco com capacidade máxima - algo que também acontece com seus rivais. E por falar neles, Renault Logan, Chevrolet Prisma, Fiat Siena e VW Voyage serão os concorrentes do Ka+. Ainda é cedo para dizer se o carro (que substitui o antigo Fiesta Sedan Rocam) realmente vai emplacar. Seja como for, a Ford aposta alto no modelo. Segundo o gerente de marketing da empresa, Oswaldo Ramos, o Ka+ tem potencial para se tornar o sedã mais vendido da história da marca.
Veja abaixo a tabela de preços do Ka+
Ka+ SE 1.0: R$ 37.890
Ka+ SE Plus 1.0: R$ 39.890
Ka+ SEL 1.0: R$ 42.490
Ka+ SE 1.5: R$ 42.890
Ka+ SE Plus 1.5: R$ 44.890
Ka+ SEL 1.5: R$ 47.490
NOVO FORD KA
Agora um modelo global, compacto amadurece e ganha quatro portas
RENAULT SANDERO
Espaçoso como sempre, ele agora aposta no design e nos equipamentos para crescer
NISSAN NEW MARCH
Reestilização deixa modelo com cara (e conteúdo) de compacto premium
NOVO HONDA FIT
Design esportivo, mais espaço e motor 1.5 são as novidades da terceira geração
Ford Ranger Sport
Por R$ 67.990, versão aposta no visual para fazer frente à S10
A Ranger Sport não é uma novidade no portfólio da Ford. Afinal, sua antecessora já tinha esta versão. Mas se a picape mudou bastante de uma geração para a outra, pelo menos mercadologicamente ela tem a mesma intenção: atrair consumidores de picapes pequenas.
É verdade que os R$ 67.990 pedidos não a torna acessível como Fiat Strada ou Volkswagen Saveiro. O objetivo da nova versão da Ranger é seduzir quem precisa de mais espaço, principalmente para as bagagens, e já tem condições de comprar uma picape maior. O problema é que, por este valor, a Ranger Sport supera o preço pedido pela versão de entrada da arquirrival Chevrolet S10, oferecida por R$ 65.890.
A picape dá o troco com o motor 2.5 Duratec Flex, que rende 173 cv - ou 32 cv a mais que a S10. O torque máximo chega a 24,8 mkgf a 4.250 rpm, quando abastecido com gasolina. E é preciso bastante força para dar conta de levar duas pessoas e até 1.455 quilos de carga na caçamba.
A lista de itens de série inclui ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, volante multifuncional com comandos de som, piloto automático, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 17, retrovisores elétricos e sistema de som com rádio, CD Player, entradas USB e para iPod, Bluetooth e tela de LCD de 4,2 polegadas. Por fora, ela se diferencia do restante da linha pelo aplique plástico no para-choque frontal, adesivos laterais e santantonio tubular na parte de trás.
A nova versão da Ranger será oferecida somente com câmbio manual de cinco marchas e na carroceria de cabine simples.
Novo Toyota Corolla
Mais jovial, sedã chega com a missão de destronar o Civic
Um modelo completamente novo para tentar recuperar a liderança dos sedãs. Este é o novo Corolla, que começa a ser produzido em Indaiatuba (SP) com o objetivo de desbancar seu arquirrival Honda Civic do topo das vendas.
O carro será oferecido em quatro versões: GLi 1.8 com transmissões manual ou automática, XEi e Altis. Estas duas últimas opções serão vendidas somente com a transmissão automática continuamente variável (CVT), simulando sete marchas no modo Drive com possibilidade de trocas sequenciais por borboletas.
O novo Corolla cresceu em todos os sentidos. São 4,62 metros de comprimento, 1,77 metro de largura e 1,47 metro de altura. Com isso, o sedã ficou oito centímetros mais longo, oito centímetros mais largo e cinco centímetros mais baixo frente ao seu antecessor. A distância entre-eixos é de 2,70 metros, representando um aumento de 10 centímetros. O espaço para os joelhos e pés dos passageiros de trás também melhorou.
O design também evoluiu, deixando o conservadorismo um pouco de lado. Com linhas praticamente idênticas ao do modelo europeu, o Corolla tem faróis mais espichados (com LEDs na versão Altis), capô rebaixado e grade frontal com três filetes. Na traseira, as lanternas invadem as laterais e a tampa do porta-malas, sendo unidas por uma régua acima da placa, criando uma forte associação visual com o Camry.
A lista de equipamentos de série é compatível com a concorrência. Desde a versão de entrada GLi o sedã traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, chave do tipo canivete, com comandos do alarme integrados, cinco airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros e um para proteger os joelhos do motorista), computador de bordo com seis funções, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, painel com apliques em preto brilhante, sistema de som com entradas USB e para iPod, Bluetooth, faróis de neblina, vidros e retrovisores elétricos e volante multifuncional, entre outros itens.
A versão XEi traz sistema multimídia com tela de 6,1 polegadas, DVD Player, câmera de ré, revestimento interno em couro cinza, ar-condicionado digital, computador de bordo com velocidade instantânea, vidros elétricos com acionamento um-toque nas quatro portas, banco traseiro bipartido com descanso de braço central e porta-copos, piloto automático, retrovisor interno fotocrômico e apliques simulando fibra de carbono.
A opção Altis agrega banco do motorista com regulagens elétricas, iluminação diurna por LEDs, destravamento das portas sem chave, partida do motor no botão, banco do motorista com regulagens elétricas, acendimento automático dos faróis, retrovisores externos com rebatimento elétrico e sete airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros, dois do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista).
Nenhuma mudança foi realizada nas duas opções de motorização. O motor 1.8 16V Dual VVT-i rende 144 cv com etanol e 139 cv com gasolina, sempre a 6.000 rpm, e torque máximo de até 18,4 mkgf, se abastecido com etanol. As versões mais caras usam o 2.0 16V VVT-i, que entrega até 154 cv com etanol a 5.800 rpm e torque máximo de 20,3 mkgf a 4.800 rpm. Ambos dispensam o tanquinho de partida a frio.
Veja a tabela de preços do Novo Corolla:
Corolla GLi 1.8 (manual): R$ 66.570
Corolla GLi 1.8 (automático): R$ 69.990
Corolla XEi 2.0 (automático): R$ 79.990
Corolla Altis 2.0 (automático): R$ 92.990
BMW
Crossover traz fórmula do X6 em embalagem menor
O X6 inaugurou uma nova categoria de SUVs dentro (e fora) da BMW. Com suas formas ousadas, o modelo ainda divide as pessoas até hoje, que na dúvida entre um utilitário esportivo ou um cupê preferem chamá-lo de crossover.
Agora chegou a hora do X6 ganhar companhia. A marca alemã lançará a versão final do X4, que já havia sido antecipada pelo X4 Concept, apresentado no último Salão de Frankfurt. A novidade tem design mais esportivo que o X3 (modelo do qual deriva), lembrando o estilo do Série 4 Coupé. Os faróis exibem contornos mais retos, praticamente se unindo com a grade dupla tão tradicional da BMW. O teto com uma forte queda em direção à traseira saliente é a herança mais forte do X6. As lanternas também lembram o Série 4. No geral, o X4 é 1,4 centímetro mais longo e 3,6 centímetros mais baixo frente ao X3.
O luxuoso interior é praticamente o mesmo do X3, trazendo materiais agradáveis de se ver (e tocar), como couro, alumínio e apliques em preto brilhante espalhados pela cabine. Todos os comandos e funções são familiares a quem já dirigiu – ou pelo menos entrou – em um BMW alguma vez, incluindo o seletor giratório do computador iDrive e a alavanca do câmbio automático de oito velocidades.
Inicialmente o X4 será oferecido com seis opções de motorização. Três delas são movidas a gasolina (2.0 de quatro cilindros com 184 cv ou 245 cv e 3.0 de seis cilindros em linha com 306 cv) e as outras três utilizam diesel (2.0 com 190 cv e 3.0 de seis cilindros com 258 cv ou 313 cv). O novo crossover da BMW será lançado ainda neste semestre em mercados como a Europa e os Estados Unidos. Ainda não há previsão de quando o modelo chegará ao Brasil.
Jeep Grand Cherokee
Leve reestilização e novo câmbio são as novidades do SUV
O Grand Cherokee já viveu dias melhores no Brasil. Um dos primeiros modelos trazidos para cá após a liberação das importações em meados dos anos 90, o carro praticamente ensinou o brasileiro a gostar dos utilitários esportivos de luxo, os chamados SUVs. Seu reinado, no entanto, durou pouco: o modelo sucumbiu diante de rivais mais modernos e equipados, ficando em uma posição intermediária na categoria.
Enquanto a nova geração não chega, o que acontecerá apenas em 2016, o modelo atual estreia sua primeira reestilização por aqui. As maiores alterações foram feitas na dianteira: a grade com sete barras verticais, uma marca registrada da Jeep, ficou mais afilada e longe dos faróis. Estes, aliás, foram redesenhados, ganhando contornos mais sinuosos. Atrás, as lanternas foram redesenhadas e a régua cromada na tampa do porta-malas foi removida.
Se o motor é o mesmo 3.6 V6 Pentastar, de 286 cv, a transmissão de cinco marchas foi trocada por uma caixa automática de oito velocidades. Para encarar as trilhas, a Jeep oferece o Selec-Terrain, com cinco modos de condução fora-de-estrada. São eles: Sand (areia), Mud (lama), Auto (reconhece qualquer terreno), Snow (neve) e Rock (pedra, no qual a reduzida é ativada). A tração nas quatro rodas Quadra-Trac II recorre a diversos sensores para identificar falta de aderência em uma das rodas, distribuindo a força para corrigir a situação. Já o Selec-Speed oferece os controles de subida e descida, que controla a velocidade do carro automaticamente, sem necessidade de acelerar ou frear.
O novo Grand Cherokee será vendido nas versões Laredo e Limited. A lista de itens de série inclui sete airbags (dois frontais, dois laterais frontais, quatro do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista), central multimídia com entrada auxiliar, USB e cartão SD, Bluetooth, tela touchscreen de cinco polegadas na Laredo e 8,4 polegadas na Limited, sistema de navegação por satélite (GPS), computador de bordo e faróis de bi-xenonio com LEDs, entre outros equipamentos. O utilitário esportivo chega às revendas Jeep por 185.900 reais na versão Laredo e 214.900 reais na opção Limited.
Lamborghini Huracan
A nova macchina de Sant'Agata Bolognese chega com credenciais para honrar o legado da Gallardo
A nova fera da Lamborghini chegou. A Huracan LP 610-4 estreia com tudo para marcar história, a exemplo de sua antecessora Gallardo. O nome, que significa "furacão" em espanhol foi uma surpresa, já que rumores indicavam que a nova criação da marca italiana se chamaria Cabrera.
Impulsionada por um motor 5.2 V10, ela despeja 610 cv a 8.250 rpm, com torque máximo de 57,1 mkgf a 6.500 rpm. Com 1.422 quilos, ele leva apenas 3,2 segundos para ir de 0 a 100 km/h, precisando de 9,9 segundos para acelerar de 0 a 200 km/h. Como era esperado, o conjunto já atende às normas de emissões de poluentes Euro 6, com um consumo médio de 7.9 km/l. A transmissão é automatizada de dupla embreagem, com trocas sequenciais realizadas por borboletas atrás do volante.
Bastante ousado, o interior lembra a cabine de um caça, desde a disposição dos instrumentos no painel até o desenho dos interruptores, que simula um interruptor de aviação. No console central há uma tela de 12,3 polegadas, que exibe diversas informações do sistema de entretenimento e computador de bordo.
O aspirante a piloto poderá escolher entre três modos de condução: Strada, Sport e Corsa, sendo este último completamente voltado para o uso em pista. Para garantir a segurança dos ocupantes mesmo em alta velocidades, o Huracan vem com discos de freio de carbono-cerâmica.
A lista de preços da Huracan será revelada em março de 2014, mais precisamente durante o Salão de Genebra, quando o bólido será apresentado oficialmente ao público.
Ford Mustang 2015
Esportivo incorpora nova identidade visual da marca
Mini Cooper 2014
Maior e mais esportivo, ele preserva a carismática identidade retrô
Atualizar um modelo icônico como o MINI Cooper é um desafio bastante complexo. Deixá-lo com cara de novo sem desvirtuar as características do clássico Morris Mini era o grande desafio dos designers da marca. Mas felizmente eles conseguiram.
A terceira geração do Cooper foi revelada dias antes de sua dupla estreia mundial, nos Salões de Los Angeles e Tóquio. Visivelmente mais parrudo, o hatch tem 3,82 metros de comprimento, 1,72 metro de largura e 1,41 metro de altura, sendo 9,8 centímetros mais longo, 4,4 centímetros mais largo e 7 milímetros mais alto que seu antecessor. Sua distância entre-eixos é de 2,49 metros, sendo 4,2 centímetros mais longo. O crescimento se traduz em mais espaço para ocupantes e bagagem.
O estilo retrô foi conservado, ou melhor, atualizado. Os faróis redondos ficaram maiores e trazem iluminação de LEDs, acompanhados por uma grade frontal mais larga e esguia. A frente ficou mais pronunciada, com para-brisa nitidamente mais inclinado. Na traseira, as lanternas preservaram o formato, mas ficaram maiores. Já o interior conservou o chamativo mostrador circular central, embora ele mostre apenas o sistema multimídia. O velocímetro está no lugar "tradicional", ou seja, atrás do volante. No geral, o novo MINI parece uma atualização em vez de uma nova geração.
Serão oferecidas três opções de motorização: duas de 1,5 litro, movidas a gasolina e a diesel, e uma 2.0 a gasolina, esta reservada ao Cooper S. Todas contam com auxílio do turbocompressor e trazem sistema start-stop. Segundo a MINI, além de mais potentes, os motores reduziram as emissões de poluentes em até 27%.
O motor 1.5 a gasolina entrega 134 cv e torque máximo de 22,3 mkgf, emitindo 105 gramas de CO2 por quilômetro rodado. O Cooper D tem 114 cv e 27,5 mkgf de torque máximo, enquanto o Cooper S rende 189 cv e oferece torque máximo de 28,4 mkgf. Novas motorizações serão lançadas futuramente, tanto nas versões mais baratas (como a One) quanto nas mais esportivas, inclusive aquelas preparadas pela John Cooper Works. O carro será vendido com três opções de transmissão nos modelos com tração dianteira: a caixa manual de seis marchas equipa todas as versões, sendo que o câmbio automático de seis velocidades é opcional. Esta transmissão automática, aliás, também tem uma calibragem mais esportiva, com trocas de marcha mais rápidas, borboletas atrás do volante e controle de RPM nas reduções.
O uso abundante de alumínio e metais de alta resistência na suspensão reduziram o peso (1.085 quilos na versão Cooper) e melhoraram a rigidez do veículo. A extensa lista de equipamentos inclui, pela primeira vez, o Controle Variável dos Amortecedores, permitindo escolher entre um ajuste mais confortável e outro que valoriza a esportividade. O novo Cooper utiliza uma nova plataforma de tração chamada UKL1, que será aproveitada em toda a gama MINI e nos modelos com tração dianteira da BMW, incluindo uma inédita variação minivan do Série 2, que será lançada na Europa em março, logo após o Salão de Genebra.
Honda Civic Si
Longe das ruas nacionais desde 2011, esportivo volta na forma de cupê
Fãs do Civic, a espera acabou. O novo Civic Si está entre nós. A estreia do modelo irá ocorrer durante o Salão do Automóvel, em São Paulo, e após a exibição o modelo estará à venda nas concessionárias. A Honda decidiu romper com a discrição do modelo descontinuado em 2011, e trouxe uma verdadeira "nave", conforme a gíria de Facebook. Em vez do sedã, agora teremos o cupê, só com duas portas - ainda que o três-volumes esteja disponível nos Estados Unidos. Também não teremos produção local: o carro chega por aqui importado do Canadá. O preço não foi definido, mas deve ficar em torno de R$ 110000, valor suficiente para equipara-lo ao Volkswagen Golf - seu principal rival.
O motor é um 2.4 i-VTEC, conectado a uma transmissão manual de seis marchas (mesma opção do Civic vendido entre 2007 e 2011). A potência aumentou de 192 cv para 206 cavalos a 7000 rpm. A ousadia do exterior vem acompanhada de algums exageros estéticos, como a adoção de rodas 225/40 R18. Na traseira, um gigante aerofólio de série - o maior que o Civic já recebeu em toda a sua história.
Aliás, não haverá equipamentos opcionais, somente acessórios vendidos nas lojas. Completo de série, o comprador só escolherá entre as quatro cores disponíveis (laranja, vermelho, preto e branco).
Ao acelerar forte, um indicador no topo do painel sinaliza a atuação do controle variável de válvulas (i-VTEC). Quatro luzes vermelhas se acendem conforme o giro aumenta. Quando a rotação se aproxima do limite, um shift-light avisa ao motorista-piloto o momento de trocar a marcha. O som do motor se torna evidente na cabine, pois a marca caprichou no tratamento acústico. Do lado externo, é possível notar também o abafador traseiro destacado na parte inferior.
Na pista, o Civic Si foi de 0 a 100 km/h em 8,2 s. Não é um número ruim, mas o teste realizado com a geração anterior, em abril de 2007, registrou 7,9 segundos. Só para comparar, o Golf GTI completa a mesma prova em apenas 6,7 s. Além do turbo (o Civic é aspirado), o Volks também conta com a transmissão automatizada DSG.
Outra justificativa para o aumento no tempo é o peso: o novo Civic pesa 1359 quilos, 37 a mais que o anterior. Mas o peso extra compensa em forma de comodidade. Há câmera de ré, teto solar elétrico, piloto automático, seis airbags, sistema de som multimídia com uma tela sensível ao toque de 7 polegadas. Com esse tamanho, esse display se assemelha a um tablet.
Os engates de marcha são curtos e precisos, uma das principais qualidades do Civic. Os bancos de tecido são cobertos em dois tons, preto e vermelho, com costuras também vermelhas. No entanto, o formato concha da geração passada dava mais apoio ao corpo nas curvas.
A medição de consumo trouxe resultados medianos. Fizemos 8,9 km/l na cidade e 13,1 km/l na estrada, em quinta marcha. Utilizando a sexta, a média rodoviária aumentou para 14,3 km/l.
Mitsubishi Outlander PHEV
Primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil, o crossover pode ser recarregado na tomada ou pelo próprio motor a combustão
O primeiro veículo híbrido do tipo plug-in vendido no Brasil já está nas ruas. O Outlander PHEV, primeiro utilitário esportivo híbrido 4x4 oferecido no país, traz um motor de 2-litros a combustão e outros dois elétricos síncronos (um para cada eixo), ele pode rodar mais de 52 quilômetros apenas com eletricidade. O Outlander recupera parte da energia cinética sempre que o motorista tira o pé do acelerador ou pisa no freio, armazenando-a em baterias. Se a carga estiver baixa ou se o condutor preferir, o motor a gasolina pode atuar como um gerador, alimentando os motores elétricos. A partir de 120 km/h ele entra em ação para tracionar o veículo, na única situação em que o carro queima gasolina para andar.
As baterias podem ser recarregadas por meio de uma tomada comum ou pelo próprio motor a combustão. No segundo caso, é possível ativar a função Charge (inclusive com o carro em movimento), que carrega 80% da bateria em 40 minutos, consumindo três litros de gasolina do tanque de 45 litros.
Na maior parte do tempo a tração do carro é dianteira, sendo que é possível convocar o motor elétrico traseiro para atuar sobre o eixo dependendo das condições do piso. Por um botão é possível também acionar a tração 4x4. Como não tem transmissão, as borboletas atrás do volante servem para selecionar o modo de atuação do freio-motor ideal para cada tipo de descida.
O Outlander PHEV também é bem equipado, oferecendo itens como nove airbags, rodas de liga leve aro 18, piloto automático adaptativo (ACC), aviso de iminência de colisão com frenagem autônoma a até 30 km/h, controles de tração e estabilidade, aviso de mudança de faixa, alerta para pedestres, partida do motor e destravamento das portas sem chave, central multimídia com tela touchscreen de sete polegadas, GPS, abertura elétrica do porta-malas, câmera de ré, faróis de xenon e até a possibilidade de controlar diversas funções (como o acionamento do ar-condicionado e horário para iniciar e terminar a recarga das baterias) pelo smartphone ou tablet.
Honda City
Maior e mais equipado, o City ganha requinte e se afasta do Fit
Mercedes-Benz GLA
Importado no início, crossover será produzido em fábrica brasileira da marca.
No fim de 2013, a Mercedes-Benz anunciou a construção de uma fábrica no Brasil, mais precisamente na cidade de Iracemápolis, interior de São Paulo. De acordo com a própria montadora, dois modelos fizeram com que a nova planta se tornasse viável por aqui: o Classe C e nosso destaque da vez, o GLA.
O crossover de entrada foi lançado no ano passado, durante o Salão de Frankfurt, para rivalizar com alguns modelos das grandes rivais da Mercedes, entre eles o X1 da BMW. Com 4,41 metros de comprimento, 2,02m de largura e 1,49m de altura, seu perfil tem como alvo um público mais jovem do que aquele habitual cliente da Mercedes. Por isso, seu design é mais suave e moderno em relação aos demais SUVs da marca alemã.
Ao mesmo tempo em que prega uma condução mais divertida, com menor altura, suspensão traseira de braços múltiplos e direção elétrica, o GLA não se descuida da segurança. O utilitário traz sistemas como o Attention Assist, que identifica a fadiga do motorista e recomenda uma parada para descanso, controle eletrônico de estabilidade, função Hold nos freios (em situações de parada, como semáforos, o carro se mantém parado), assistente de partida em aclives, controle de tração, sete airbags, entre outros.
Em termos de conectividade, o GLA terá diferentes dispositivos para as três versões que chegam ao Brasil. A inicial Advance conta com o sistema Audio 20, com tela de 14,7 centímetros, entrada para CD e conexão Bluetooth. Já as superiores Vision e Vision Black Edition recebem o multimídia COMAND Online, operado por um seletor no console central, com tela de 17,8 centímetros, memória de 10 GB, acesso à Internet e sistema de navegação GPS integrado.
Sobre a motorização, todas as versões que chegam inicialmente ao Brasil - importadas, vale ressaltar; a produção do GLA brasileiro deverá começar apenas em 2016 - serão equipadas com bloco 1.6 turbo a gasolina, oferecendo 156 cavalos de potência e 25,49 kgfm de torque. Atrelado a uma transmissão de sete marchas e dupla embreagem, o GLA acelera de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos, alcançando a velocidade máxima de 215 km/h (limitada eletronicamente).
Vale destacar outras duas informações: ainda em 2014 (provavelmente no último bimestre), a Mercedes-Benz deverá complementar a lista de versões do GLA no Brasil. Além da 200, serão trazidas a 250 e a 45 AMG. Além disso, o utilitário se torna o segundo modelo da Mercedes (depois do Classe C) a ter os preços de suas revisões pré-definidos: R$ 600 (10 mil km ou um ano), R$ 1.250 (20 mil km ou dois anos) e R$ 600 (30 mil km ou três anos).
Saiba mais sobre as versões do Mercedes-Benz GLA que chegam ao Brasil:
GLA 200 Advance (R$ 132,9 mil) - ar-condicionado digital, assistente ativo de estacionamento, piloto automático TEMPOMAT, limitador de velocidade Speedtronic, volante multifuncional em couro, borboletas para troca de marchas, faróis de bi-xenônio, sistema ECO start/stop, sensor de chuva, sistema Audio 20 e rodas de liga-leve de 18 polegadas. Deve responder por 43% das vendas.
GLA 200 Vision (R$ 149,9 mil) - todos os itens da Advance, mais: teto solar panorâmico, design diferenciado das rodas de 18 polegadas, banco do motorista com ajustes elétricos e memória, incluindo na lombar e sistema COMAND Online. Deve responder por 50% das vendas.
GLA 200 Vision Black Edition (R$ 152,9 mil) - todos os itens da Vision, mais: rodas e espelhos retrovisores na cor preta e pedaleira em alumínio com cravos de borracha. Deve responder por 7% das vendas.
Fiat Novo Uno 2015
Hatch se torna pioneiro nacional do sistema Start&Stop e parte de R$ 30.990
Se você olhar para o exterior do Novo Uno 2015, talvez tenha dificuldade em perceber as mudanças cosméticas feitas pela Fiat no hatch. Elas existem, sim. Faróis e lanternas, bem como para-choques, para-lamas e grades, passaram por sutis reestilizações. Mas as grandes novidades do modelo podem ser percebidas ao adentrar na cabine.
A Fiat destaca o fato de o Novo Uno 2015 ser o primeiro carro produzido no Brasil a contar com o sistema Start&Stop (item de série na nova versão Evolution), muito comum em modelos importados e de segmentos superiores. Voltado para a redução no consumo de combustível, ele desliga o motor do veículo quando estiver em ponto morto, bastando um toque na embreagem para retomar o funcionamento.
Outra inovação implantada no hatch é câmbio automatizado Dualogic Plus, disponível nas versões 1.4 Way e Sporting. Em vez da tradicional manopla, os comandos passam a ser executados por meio de botões inseridos no console central, incluindo a escolha de modo manual ou automático e o acionamento da função Sport. Para trocas manuais, borboletas estão instaladas atrás do volante.
Um novo sistema multimídia, com tela de 3,5 polegadas, também confere ar mais tecnológico à cabine. Em versões mais avançadas, como aquelas equipadas com motor 1.4, a central oferece diversas informações de condução (distância percorrida, consumo médio, autonomia), temperatura do motor e externa, indicador de lâmpadas queimadas, dados sobre o áudio, entre outras. Já o rádio conta com entradas AUX e USB.
Em relação à motorização do Novo Uno 2015, não há qualquer modificação na comparação com o modelo anterior. Seguem disponíveis os blocos 1.0 flex, oferecendo 75/73 cavalos de potência (abastecidos com etanol/gasolina) e 9,9/9,5 kgfm de torque, e 1.4 flex, entregando 88/85 cv e 12,5/12,4 kgfm.
No total, são sete versões disponíveis. Veja abaixo os itens:
Attractive 1.0 (R$ 30.990) - direção hidráulica, airbag duplo, ABS, Lane Change, limpador e desembaçador do vidro traseiro, econômetro, ESS (sinalização de frenagem de emergência), Welcome Moving, brake light, para-choques na cor do veículo.
Way 1.0 (R$ 31.490) - mesmos itens da Attractive, agregando: barras longitudinais no teto, faróis máscara negra, grade dianteira na cor preto brilhante com anéis na cor prata, retrovisores com luzes indicadoras de direção integradas na cor do veículo, moldura nas caixas de roda na cor cinza, conta-giros, frisos laterais das portas com inscrição Way.
Way 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Way 1.0, agregando: apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, preparação para som, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura.
Way 1.4 Dualogic (R$ 37.970) - mesmos itens da Way 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
Evolution 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Attractive, agregando: sistema Start&Stop, apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura e rádio USB/MP3, grade dianteira na cor preto brilhante, maçanetas e retrovisores (seta incorporada) pintados na cor da carroceria.
Sporting 1.4 (R$ 36.650) - mesmos itens da Evolution 1.4 (exceto sistema Start&Stop e rádio USB e MP3), agregando: rodas em liga-leve exclusivas de 15 polegadas, faróis de neblina, ambiente interno na cor preta, para-choques com desenho exclusivo e dupla saída de escape central cromada.
Sporting 1.4 Dualogic (R$ 39.630) - mesmos itens da Sporting 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
Geely GC2
Com sangue uruguaio, compacto chinês desembarca por R$ 29,9 mil
Poucos meses depois de instalar suas primeiras concessionárias no Brasil e de começar a comercializar o sedã EC7, a chinesa Geely lança mais uma novidade no mercado nacional. Trata-se do hatch compacto GC2, modelo que será vendido por aqui a R$ 29,9 mil.
Tal qual o EC7, o pequenino GC2 é montado na planta uruguaia da Geely, situada na capital Montevidéu. De acordo com a montadora, o hatch mantém correlação visual com o urso panda, um dos mais conhecidos símbolos chineses da atualidade. O design é tratado como "leve e muito atrativo".
A proposta é similar àquelas de outros modelos chineses que chegaram por aqui: cativar pelo baixo custo aliado à boa oferta de itens de série. No caso do GC2, também deve ser levado em conta seu perfil eminentemente urbano, o que pode ser comprovado pelas modestas dimensões: 3,60 metros de comprimento, 1,46m de altura e 1,63m de largura.
A motorização do compacto segue esse padrão minimalista: 1.0 de três cilindros (12V) movido a gasolina, que oferece 68 cavalos de potência a 6.000 rpm e 8,9 kgfm de torque a 3.600 rpm. O bloco é atrelado a uma transmissão manual de cinco marchas.
Quanto à oferta de itens de segurança, o GC2 segue o padrão do segmento, trazendo os obrigatórios freios ABS com EBD e airbags dianteiros, bem como alarme antifurto, sistema de entrada sem chave (keyless) e cintos de segurança de três pontos para quatro dos cinco passageiros (exceção é a posição central do banco traseiro).
No que diz respeito ao conforto e à conveniência, são oferecidos itens de série como direção hidráulica, ar-condicionado, volante com regulagem de altura, sensor de estacionamento, travas elétricas, sistema de áudio com rádio AM/FM, CD player, entradas AUX e USB e regulagem elétrica de farol.
Volvo XC90
Segunda geração coloca os suecos de volta à briga dos SUVs
Não é exagero algum dizer que o XC90 é o modelo mais importante lançado pela Volvo nos últimos anos. Afinal, o próprio CEO da marca escandinava, Hakan Samuelsson, afirmou que não haverá uma "segunda chance" para a empresa. A partir daí não fica difícil imaginar a responsabilidade que o SUV chegará às ruas de todo o planeta.
Completamente diferente do modelo lançado em 2002, o novo XC90 tem linhas mais robustas e menos esguias. Os belos faróis são tomados por LEDs dispostos em forma de "T" horizontalizado. Chamados de "Martelo de Thor", os faróis estarão presentes em todos os futuros lançamentos da Volvo. A grade retangular cortada pela tradicional barra diagonal da Volvo traz um novo logotipo com a seta alinhada com a barra diagonal. A lateral é demarcada pela linha de cintura alta, embora não seja tão pronunciada quanto os "ombros" do XC60 - o SUV compacto, aliás, tem design bem mais ousado que o XC90. As lanternas envolvendo parte da coluna "C", uma marca registrada das peruas e SUVs da marca sueca, ganharam contornos mais suaves, "emoldurando" a tampa do porta-malas. Vale frisar que o XC90 é o primeiro modelo 100% projetado pela Volvo e já sob adminstração Geely - de tão importante, a marca resolveu até redesenhar seu logotipo para marcar esta nova fase.
O interior leva o conceito de minimalismo pregado pelos lançamentos recentes da marca ao extremo. Poucos botões ficam expostos na cabine, sendo que a maioria das funções é controlada por uma grande tela sensível ao toque posicionada no console central. Até sete pessoas viajam com conforto no XC90, que traz itens como ar-condicionado digital com quatro zonas de regulagem de temperatura, sistema de som da Bowers & Wilkins com 19 alto-falantes e central multimídia com GPS, reconhecimento de voz e integração com o aplicativo Apple CarPlay, que sincroniza todas as funções do iPhone com o veículo.
Como é de praxe nos modelos Volvo, o XC90 traz uma generosa lista de equipamentos de segurança. Dois deles são inéditos: sistema de frenagem automática em cruzamentos e sistema de proteção para saídas não intencionais da pista. Também fazem parte do cardápio itens como alerta de mudança de faixa involuntária, monitoramento de pontos cegos, leitura de placas de trânsito, câmera de visão noturna com identificação de pedestres, frenagem autônoma (o conhecido sistema City Safety) em baixas velocidades, entre outros itens.
O SUV estreia a nova família de motores de quatro cilindros Drive-E. Serão duas opções movidas a diesel: o D5 biturbo entrega 225 cv e torque máximo de 47 mkgf, prometendo consumo médio de 16,7 km/l. Já o motor D4 tem 190 cv e torque máximo de 40 mkgf, consumindo em média espantosos 24,0 km/l. Haverá também duas variações a gasolina: T6, com turbocompressor e supercharger para gerar 320 cv e torque máximo de 40 mkgf, e T5, com 254 cv e torque máximo de 35 mkgf. Uma versão híbrida do tipo plug-in chamada T8 também está nos planos, combinando um motor 2.0 a gasolina para tracionar o eixo dianteiro e um motor elétrico de 80 cv para movimentar as rodas de trás. A potência combinada é de 400 cv, podendo rodar até 40 quilômetros apenas com eletricidade.
O XC90 terá uma série de estreia chamada First Edition, limitada a 1927 unidades - em alusão ao ano de fundação da empresa. Todos os veículos serão vendidos exclusivamente pela internet, a partir do dia 3 de setembro, trazendo rodas de liga leve aro 21 com acabamento preto, revestimento dos bancos com couro do tipo Nappa e detalhes exclusivos no interior, além de logotipos alusivos à versão, que será vendida nos Estados Unidos por US$ 65.900. Já o preço da versão de entrada será de US$ 48.900. A produção do SUV começa no segundo semestre de 2014 na planta de Torslanda, em Gotemburgo, sendo que as primeiras unidades serão entregues a partir de maio.
Volkswagen FOX
Hatch dá salto tecnológico e ganha câmbio manual de seis marchas
Ele foi lançado por aqui em 2003 e ganhou a primeira reestilização em 2009. Depois de ficar um pouco para trás na comparação com outros modelos do segmento, tanto em design quanto em tecnologia, a Volkswagen colocou a mão na massa e, em 2014, entrega uma nova atualização do hatch Fox, com preços começando em R$ 35.900, na versão Trendline com motor 1.0, e chegando até R$ 48.490 na 1.6 Highline.
Quando você o observa pela primeira vez, percebe que seu visual ficou "em dia" com outros modelos da montadora. O capô está mais longo e a grade frontal afinou, enquanto os faróis ganharam uma personalidade mais imponente. O para-choque dianteiro também foi modificado, bem como as luzes de neblina integradas a ele.
Na traseira, uma das novidades mais evidentes: a lanterna dupla, comum em modelos de segmentos superiores, como Golf e Passat. Para abrir o porta-malas, agora está disponível o dispositivo Easy Trunk, com acionamento no próprio emblema. Novas rodas de 16 polegadas (Tango) também chamam a atenção.
A cabine também está mais moderninha, com modificações nas saídas de ar e no volante. Além disso, uma nova cor-base, mais clara, confere um ar mais jovem ao carro. Para os mais tradicionais, o revestimento escuro padrão continua à disposição. Já o sistema de áudio, ao mesmo na versão Highline, ganhou um navegador GPS como item opcional.
As grandes atrações da renovação do Fox, porém, são tecnológicas. A Ford, primeiro com o Fiesta e mais recentemente com o Ka, havia elevado o padrão desses nichos, e a VW não demorou a responder.
Desde a versão de entrada Trendline, o modelo conta com direção com assistência elétrica, chamada de Easy Drive. Já o sistema Park Pilot surge nas versões Comfortline e Bluemotion como opcional e, na Highline, é item de série. Basicamente, são sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, com recursos sonoros e visuais.
E, quando falamos apenas da versão de topo de linha Highline, a lista fica ainda mais recheada. De série, o Fox passa a contar com o controle de tração M-ABS. De modo opcional, o Módulo segurança I agrega ainda controle eletrônico de estabilidade (ESC) e faróis de neblina com luz de conversão estática, facilitando a visualização ao entrar ou sair de uma via no período noturno. Para completar o cardápio, assistente de partida em rampa (HHS) e bloqueio eletrônico do diferencial (EDS).
O novo motor 1.6 MSI foi o escolhido para equipar a versão mais cara e faz par com outra novidade introduzida no Fox: a transmissão manual de seis marchas. Com relações mais curtas, a proposta do câmbio é, naturalmente, proporcionar maior eficiência no consumo de combustível.
Veja abaixo todas as versões do novo Fox:
Trendline 1.0 - (R$ 35.900) motor 1.0 flex (76/72 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção com assistência elétrica, banco do motorista com ajuste milimétrico de altura, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, volante com ajuste de altura e profundidade, lavador, limpador e desembaçador traseiros, função Comfort Blinker (acionamento das luzes de direção por três vezes), rodas de aço de 15 polegadas.
Trendline 1.6 - (R$ 39.800) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Mesmos itens da versão 1.0
Comfortline 1.0 - (R$ 38.190) motor 1.0 flex (76/72 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Mesmos itens da versão Trendline, mais: computador de bordo com nove funções, aerofólio traseiro na cor do carro, retrovisores externos com ajuste elétrico e indicador de direção integrado, vidros traseiros elétricos e sistema de áudio com rádio AM/FM, tocador de CD e entradas AUX, USB e SD.
Comfortline 1.6 - (R$ 41.490) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas (opcional I-Motion). Mesmos itens da versão 1.0.
Highline 1.6 - (R$ 48.490) motor 1.6 flex (120/110 cavalos de potência), câmbio manual de seis marchas (opcional I-Motion). Mesmos itens da versão Comfortline, mais: sistema Park Pilot (sensores dianteiros e traseiros de estacionamento), controle de tração M-ABS, sistema de alarme com comando remoto, ar-condicionado, pedaleira com apliques de alumínio, rodas de liga-leve de 15 polegadas, volante multifuncional revestido em couro.
Bluemotion 1.0 - (R$ 37.690) motor 1.0 flex tricilíndrico (82/75 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção elétrica Easy Drive, econômetro, malharia azul, rodas de aço de 14 polegadas, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos.
Volkswagen Saveiro cabine dupla
Nova versão da picape tem objetivo claro: desbancar o Fiat Strada
Durante a apresentação do Volkswagen Saveiro cabine dupla aos jornalistas, a equipe da montadora divulgou diversos dados sobre o modelo. E não foram raras as vezes em que "a concorrente" foi citada. Apesar de o nome não ter sido mencionado nenhuma vez, basta olharmos para os números mensais de veículos vendidos no Brasil que saberemos de quem se trata: Fiat Strada, líder no segmento.
Mas, no que depender da VW, esse jogo poderá mudar em breve. Afinal, com a chegada da versão CD do Saveiro, a marca passa a contestar uma fatia de 28% do segmento (53% para cabine simples e 19% para cabine estendida). Para superar o modelo da Fiat, foi feita uma aposta características como o espaço interno otimizado e as tecnologias de auxílio à direção inéditas no segmento.
Em primeiro lugar, a marca deixa claro que deseja fazer do modelo de cabine dupla um carro que atenda a múltiplos perfis de clientes. Vamos nos lembrar: a natureza do Saveiro é de um veículo de trabalho. Para não perder essa funcionalidade, mesmo com o espaço interno ampliado, a caçamba possui 580 litros de capacidade e não perde espaço para o estepe, que fica abaixo do assoalho.
Por dentro, a promessa é de que cinco ocupantes se acomodem com conforto. O acesso ao banco traseiro ocorre, segundo a VW, da mesma maneira que o Gol 2 portas, já que as portas de ambos têm o mesmo tamanho. O espaço para a cabeça é de 945 milímetros e é obtido graças a um recurso de design interessante: nesse trecho do carro, o teto é discretamente elevado. No entanto, a presença de um rack (item de série em todas as versões) disfarça essa variação, de modo a manter as linhas visuais fluidas.
Há outros itens que facilitam a vida dos usuários no dia a dia, como os dois porta-garrafas, um porta-latas e uma tomada adicional de 12V, todos acessíveis na parte traseira. Na frente, o sistema de áudio conta com entradas USB e auxiliar e com a função streaming, pelo qual é possível ouvir músicas via Bluetooth.
Mesmo com essas benesses, não há como negar: é a oferta de itens de auxílio à condução que mais se destaca no novo Saveiro cabine dupla. A começar pela utilização de freios a disco nas quatro rodas e pela introdução de uma suspensão traseira com eixo interdependente com braços longitudinais e molas superprogressivas. O sistema Park Pilot, com sensores de estacionamento traseiros e visualização de manobra no visor do rádio (OPS), vem de série a partir da versão Highline.
Na versão de topo de linha Cross, a lista aumenta consideravelmente. A saber: freios ABS com função off-road, que otimiza o tempo de frenagem em situações de solo não-asfaltado, controle eletrônico de estabilidade (ESC), sistema de assistência à frenagem (BAS), controle de tração (ASR), bloqueio eletrônico de diferencial (EDS) e assistente de partida em rampa (HHS).
Sob o capô, a picape de cabine dupla tem motor 1.6 flex de 104/101 cavalos de potência (etanol/gasolina) nas versões Trendline e Highline, enquanto a Cross ganha o novo bloco 1.6 flex de 120/110 cv. Em todos os casos, o câmbio é manual de cinco marchas.
Veja abaixo os detalhes das versões do Saveiro cabine dupla:
Trendline 1.6 - (R$ 47.490) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção hidráulica, desembaçador do vidro traseiro, tampa da caçamba com amortecedor, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, banco do motorista com regulagem de altura, três encostos de cabeça no banco traseiro, rodas de aço de 14 polegadas.
Highline 1.6 - (R$ 52.720) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Agrega: ar-condicionado, faróis de neblina, frisos laterais cromados, I-System, alarme keyless, rádio com CD, MP3, entradas AUX, iPod e USB, retrovisores externos elétricos com função tilt down, sistema Park Pilot, rodas de aço de 15 polegadas e volante multifuncional.
Cross 1.6 - (R$ 59.990) motor 1.6 flex (120/110 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Agrega: ABS com função off-road, bloqueio eletrônico do diferencial, controle de tração, controle eletrônico de estabilidade, assistência à frenagem, assistente de partida em rampa, capota marítima com ganchos deslizantes na caçamba, faróis auxiliares de dupla ação (neblina e milha), pedaleira em alumínio, rodas de liga-leve de 15 polegadas e volante multifuncional em couro.
FORD Ka+
Com mais espaço para ocupantes e malas do que o hatch, sedã quer peitar o Renault Logan
Faz tempo que o Ka deixou de ser um carro de nicho. Desde a geração lançada em 2008 ele virou um modelo mais “tradicional”, feito para quem precisa levar mais do que um acompanhante (ou até a família toda) e bagagens. Esta nova fase começou há quase cinco anos, e agora se consolida com o lançamento de uma inédita versão sedã, derivada da terceira geração do veículo.
O veículo batizado de Ka+ (lê-se Ka Mais) oferece um porta-malas de 445 litros, menor que os 482 do Fiesta Rocam, a quem substitui. São, ainda, cinco litros a menos que o HB20S, que o coloca na lanterna da categoria. Mas o compartimento volumétrico traz soluções pouco usuais entre a concorrência, como as dobradiças pantográficas, cuja montagem não “rouba” espaço e nem amassa as malas, e a alavanca para abertura interna da tampa, concebida para facilitar a fuga em caso de seqüestros.
Some a esta generosidade no bagageiro um interior espaçoso para quatro pessoas – novamente atrás do Logan, mas à frente de rivais como VW Voyage e Chevrolet Prisma. Não dá para esticar as pernas como no Renault, mas ombros e cabeça não sofrem nem no banco de trás. Um quinto ocupante até consegue viajar com a turma toda, mas passará aperto.
Assim como o hatch, o Ka+ é um produto desenvolvido no Brasil para o resto do mundo. Seu design segue as últimas tendências de estilo da Ford, com frente de New Fiesta, grade inspirada nos Aston Martin e vários vincos demarcando a carroceria. Dois detalhes, aliás, distinguem sedã de hatch: o primeiro é o acabamento da grade dianteira, com filetes prateados (ou cromados na versão mais cara SEL) em vez do padrão colméia usado no hatch. O segundo diferencial está nos faróis, que têm máscara cromada no Ka+ e fumê no Ka. Mais diferenças surgem do lado de dentro, com detalhes em preto brilhante nas maçanetas e console central do sedã – o hatchback tem apliques prateados.
Todas as versões do Ka+ oferecem de fábrica ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas com controle remoto, rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e suporte para telefone celular ou MP3 Player (chamado de MyFord Dock), airbag duplo frontal, freios ABS com distribuição eletrônica (EBD) e controle de frenagem em curvas (CBC). Dependendo da versão, o sedã pode ganhar controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, sistema multimídia SYNC com reconhecimento de comandos de voz e a assistência de emergência, que chama serviço médico em caso de acidente.
O Ka+ será vendido a partir de outubro com os motores 1.0 TiVCT, com 85 cv (etanol) e 80 cv (gasolina), e Sigma 1.5, que rende até 110 cv quando abastecido com etanol – se a escolha for pela gasolina a potência cai para 105 cv. Foi esta segunda versão que QUATRO RODAS dirigiu por estradas pessimamente conservadas entre Porto Seguro e Trancoso. Com três ocupantes sem bagagens, o Ka+ chamou atenção pela boa estabilidade nas curvas e respostas nas subidas, embora tenha dado indícios de que possa sofrer um pouco com capacidade máxima - algo que também acontece com seus rivais. E por falar neles, Renault Logan, Chevrolet Prisma, Fiat Siena e VW Voyage serão os concorrentes do Ka+. Ainda é cedo para dizer se o carro (que substitui o antigo Fiesta Sedan Rocam) realmente vai emplacar. Seja como for, a Ford aposta alto no modelo. Segundo o gerente de marketing da empresa, Oswaldo Ramos, o Ka+ tem potencial para se tornar o sedã mais vendido da história da marca.
Veja abaixo a tabela de preços do Ka+
Ka+ SE 1.0: R$ 37.890
Ka+ SE Plus 1.0: R$ 39.890
Ka+ SEL 1.0: R$ 42.490
Ka+ SE 1.5: R$ 42.890
Ka+ SE Plus 1.5: R$ 44.890
Ka+ SEL 1.5: R$ 47.490
NOVO FORD KA
Agora um modelo global, compacto amadurece e ganha quatro portas
RENAULT SANDERO
Espaçoso como sempre, ele agora aposta no design e nos equipamentos para crescer
NISSAN NEW MARCH
Reestilização deixa modelo com cara (e conteúdo) de compacto premium
NOVO HONDA FIT
Design esportivo, mais espaço e motor 1.5 são as novidades da terceira geração
Ford Ranger Sport
Por R$ 67.990, versão aposta no visual para fazer frente à S10
A Ranger Sport não é uma novidade no portfólio da Ford. Afinal, sua antecessora já tinha esta versão. Mas se a picape mudou bastante de uma geração para a outra, pelo menos mercadologicamente ela tem a mesma intenção: atrair consumidores de picapes pequenas.
É verdade que os R$ 67.990 pedidos não a torna acessível como Fiat Strada ou Volkswagen Saveiro. O objetivo da nova versão da Ranger é seduzir quem precisa de mais espaço, principalmente para as bagagens, e já tem condições de comprar uma picape maior. O problema é que, por este valor, a Ranger Sport supera o preço pedido pela versão de entrada da arquirrival Chevrolet S10, oferecida por R$ 65.890.
A picape dá o troco com o motor 2.5 Duratec Flex, que rende 173 cv - ou 32 cv a mais que a S10. O torque máximo chega a 24,8 mkgf a 4.250 rpm, quando abastecido com gasolina. E é preciso bastante força para dar conta de levar duas pessoas e até 1.455 quilos de carga na caçamba.
A lista de itens de série inclui ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, volante multifuncional com comandos de som, piloto automático, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 17, retrovisores elétricos e sistema de som com rádio, CD Player, entradas USB e para iPod, Bluetooth e tela de LCD de 4,2 polegadas. Por fora, ela se diferencia do restante da linha pelo aplique plástico no para-choque frontal, adesivos laterais e santantonio tubular na parte de trás.
A nova versão da Ranger será oferecida somente com câmbio manual de cinco marchas e na carroceria de cabine simples.
Novo Toyota Corolla
Mais jovial, sedã chega com a missão de destronar o Civic
Um modelo completamente novo para tentar recuperar a liderança dos sedãs. Este é o novo Corolla, que começa a ser produzido em Indaiatuba (SP) com o objetivo de desbancar seu arquirrival Honda Civic do topo das vendas.
O carro será oferecido em quatro versões: GLi 1.8 com transmissões manual ou automática, XEi e Altis. Estas duas últimas opções serão vendidas somente com a transmissão automática continuamente variável (CVT), simulando sete marchas no modo Drive com possibilidade de trocas sequenciais por borboletas.
O novo Corolla cresceu em todos os sentidos. São 4,62 metros de comprimento, 1,77 metro de largura e 1,47 metro de altura. Com isso, o sedã ficou oito centímetros mais longo, oito centímetros mais largo e cinco centímetros mais baixo frente ao seu antecessor. A distância entre-eixos é de 2,70 metros, representando um aumento de 10 centímetros. O espaço para os joelhos e pés dos passageiros de trás também melhorou.
O design também evoluiu, deixando o conservadorismo um pouco de lado. Com linhas praticamente idênticas ao do modelo europeu, o Corolla tem faróis mais espichados (com LEDs na versão Altis), capô rebaixado e grade frontal com três filetes. Na traseira, as lanternas invadem as laterais e a tampa do porta-malas, sendo unidas por uma régua acima da placa, criando uma forte associação visual com o Camry.
A lista de equipamentos de série é compatível com a concorrência. Desde a versão de entrada GLi o sedã traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, chave do tipo canivete, com comandos do alarme integrados, cinco airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros e um para proteger os joelhos do motorista), computador de bordo com seis funções, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, painel com apliques em preto brilhante, sistema de som com entradas USB e para iPod, Bluetooth, faróis de neblina, vidros e retrovisores elétricos e volante multifuncional, entre outros itens.
A versão XEi traz sistema multimídia com tela de 6,1 polegadas, DVD Player, câmera de ré, revestimento interno em couro cinza, ar-condicionado digital, computador de bordo com velocidade instantânea, vidros elétricos com acionamento um-toque nas quatro portas, banco traseiro bipartido com descanso de braço central e porta-copos, piloto automático, retrovisor interno fotocrômico e apliques simulando fibra de carbono.
A opção Altis agrega banco do motorista com regulagens elétricas, iluminação diurna por LEDs, destravamento das portas sem chave, partida do motor no botão, banco do motorista com regulagens elétricas, acendimento automático dos faróis, retrovisores externos com rebatimento elétrico e sete airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros, dois do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista).
Nenhuma mudança foi realizada nas duas opções de motorização. O motor 1.8 16V Dual VVT-i rende 144 cv com etanol e 139 cv com gasolina, sempre a 6.000 rpm, e torque máximo de até 18,4 mkgf, se abastecido com etanol. As versões mais caras usam o 2.0 16V VVT-i, que entrega até 154 cv com etanol a 5.800 rpm e torque máximo de 20,3 mkgf a 4.800 rpm. Ambos dispensam o tanquinho de partida a frio.
Veja a tabela de preços do Novo Corolla:
Corolla GLi 1.8 (manual): R$ 66.570
Corolla GLi 1.8 (automático): R$ 69.990
Corolla XEi 2.0 (automático): R$ 79.990
Corolla Altis 2.0 (automático): R$ 92.990
BMW
Crossover traz fórmula do X6 em embalagem menor
O X6 inaugurou uma nova categoria de SUVs dentro (e fora) da BMW. Com suas formas ousadas, o modelo ainda divide as pessoas até hoje, que na dúvida entre um utilitário esportivo ou um cupê preferem chamá-lo de crossover.
Agora chegou a hora do X6 ganhar companhia. A marca alemã lançará a versão final do X4, que já havia sido antecipada pelo X4 Concept, apresentado no último Salão de Frankfurt. A novidade tem design mais esportivo que o X3 (modelo do qual deriva), lembrando o estilo do Série 4 Coupé. Os faróis exibem contornos mais retos, praticamente se unindo com a grade dupla tão tradicional da BMW. O teto com uma forte queda em direção à traseira saliente é a herança mais forte do X6. As lanternas também lembram o Série 4. No geral, o X4 é 1,4 centímetro mais longo e 3,6 centímetros mais baixo frente ao X3.
O luxuoso interior é praticamente o mesmo do X3, trazendo materiais agradáveis de se ver (e tocar), como couro, alumínio e apliques em preto brilhante espalhados pela cabine. Todos os comandos e funções são familiares a quem já dirigiu – ou pelo menos entrou – em um BMW alguma vez, incluindo o seletor giratório do computador iDrive e a alavanca do câmbio automático de oito velocidades.
Inicialmente o X4 será oferecido com seis opções de motorização. Três delas são movidas a gasolina (2.0 de quatro cilindros com 184 cv ou 245 cv e 3.0 de seis cilindros em linha com 306 cv) e as outras três utilizam diesel (2.0 com 190 cv e 3.0 de seis cilindros com 258 cv ou 313 cv). O novo crossover da BMW será lançado ainda neste semestre em mercados como a Europa e os Estados Unidos. Ainda não há previsão de quando o modelo chegará ao Brasil.
Jeep Grand Cherokee
Leve reestilização e novo câmbio são as novidades do SUV
O Grand Cherokee já viveu dias melhores no Brasil. Um dos primeiros modelos trazidos para cá após a liberação das importações em meados dos anos 90, o carro praticamente ensinou o brasileiro a gostar dos utilitários esportivos de luxo, os chamados SUVs. Seu reinado, no entanto, durou pouco: o modelo sucumbiu diante de rivais mais modernos e equipados, ficando em uma posição intermediária na categoria.
Enquanto a nova geração não chega, o que acontecerá apenas em 2016, o modelo atual estreia sua primeira reestilização por aqui. As maiores alterações foram feitas na dianteira: a grade com sete barras verticais, uma marca registrada da Jeep, ficou mais afilada e longe dos faróis. Estes, aliás, foram redesenhados, ganhando contornos mais sinuosos. Atrás, as lanternas foram redesenhadas e a régua cromada na tampa do porta-malas foi removida.
Se o motor é o mesmo 3.6 V6 Pentastar, de 286 cv, a transmissão de cinco marchas foi trocada por uma caixa automática de oito velocidades. Para encarar as trilhas, a Jeep oferece o Selec-Terrain, com cinco modos de condução fora-de-estrada. São eles: Sand (areia), Mud (lama), Auto (reconhece qualquer terreno), Snow (neve) e Rock (pedra, no qual a reduzida é ativada). A tração nas quatro rodas Quadra-Trac II recorre a diversos sensores para identificar falta de aderência em uma das rodas, distribuindo a força para corrigir a situação. Já o Selec-Speed oferece os controles de subida e descida, que controla a velocidade do carro automaticamente, sem necessidade de acelerar ou frear.
O novo Grand Cherokee será vendido nas versões Laredo e Limited. A lista de itens de série inclui sete airbags (dois frontais, dois laterais frontais, quatro do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista), central multimídia com entrada auxiliar, USB e cartão SD, Bluetooth, tela touchscreen de cinco polegadas na Laredo e 8,4 polegadas na Limited, sistema de navegação por satélite (GPS), computador de bordo e faróis de bi-xenonio com LEDs, entre outros equipamentos. O utilitário esportivo chega às revendas Jeep por 185.900 reais na versão Laredo e 214.900 reais na opção Limited.
Lamborghini Huracan
A nova macchina de Sant'Agata Bolognese chega com credenciais para honrar o legado da GallardoLonge das ruas nacionais desde 2011, esportivo volta na forma de cupê
Fãs do Civic, a espera acabou. O novo Civic Si está entre nós. A estreia do modelo irá ocorrer durante o Salão do Automóvel, em São Paulo, e após a exibição o modelo estará à venda nas concessionárias. A Honda decidiu romper com a discrição do modelo descontinuado em 2011, e trouxe uma verdadeira "nave", conforme a gíria de Facebook. Em vez do sedã, agora teremos o cupê, só com duas portas - ainda que o três-volumes esteja disponível nos Estados Unidos. Também não teremos produção local: o carro chega por aqui importado do Canadá. O preço não foi definido, mas deve ficar em torno de R$ 110000, valor suficiente para equipara-lo ao Volkswagen Golf - seu principal rival.
O motor é um 2.4 i-VTEC, conectado a uma transmissão manual de seis marchas (mesma opção do Civic vendido entre 2007 e 2011). A potência aumentou de 192 cv para 206 cavalos a 7000 rpm. A ousadia do exterior vem acompanhada de algums exageros estéticos, como a adoção de rodas 225/40 R18. Na traseira, um gigante aerofólio de série - o maior que o Civic já recebeu em toda a sua história.
Aliás, não haverá equipamentos opcionais, somente acessórios vendidos nas lojas. Completo de série, o comprador só escolherá entre as quatro cores disponíveis (laranja, vermelho, preto e branco).
Ao acelerar forte, um indicador no topo do painel sinaliza a atuação do controle variável de válvulas (i-VTEC). Quatro luzes vermelhas se acendem conforme o giro aumenta. Quando a rotação se aproxima do limite, um shift-light avisa ao motorista-piloto o momento de trocar a marcha. O som do motor se torna evidente na cabine, pois a marca caprichou no tratamento acústico. Do lado externo, é possível notar também o abafador traseiro destacado na parte inferior.
Na pista, o Civic Si foi de 0 a 100 km/h em 8,2 s. Não é um número ruim, mas o teste realizado com a geração anterior, em abril de 2007, registrou 7,9 segundos. Só para comparar, o Golf GTI completa a mesma prova em apenas 6,7 s. Além do turbo (o Civic é aspirado), o Volks também conta com a transmissão automatizada DSG.
Outra justificativa para o aumento no tempo é o peso: o novo Civic pesa 1359 quilos, 37 a mais que o anterior. Mas o peso extra compensa em forma de comodidade. Há câmera de ré, teto solar elétrico, piloto automático, seis airbags, sistema de som multimídia com uma tela sensível ao toque de 7 polegadas. Com esse tamanho, esse display se assemelha a um tablet.
Os engates de marcha são curtos e precisos, uma das principais qualidades do Civic. Os bancos de tecido são cobertos em dois tons, preto e vermelho, com costuras também vermelhas. No entanto, o formato concha da geração passada dava mais apoio ao corpo nas curvas.
A medição de consumo trouxe resultados medianos. Fizemos 8,9 km/l na cidade e 13,1 km/l na estrada, em quinta marcha. Utilizando a sexta, a média rodoviária aumentou para 14,3 km/l.
Mitsubishi Outlander PHEV
Primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil, o crossover pode ser recarregado na tomada ou pelo próprio motor a combustão
O primeiro veículo híbrido do tipo plug-in vendido no Brasil já está nas ruas. O Outlander PHEV, primeiro utilitário esportivo híbrido 4x4 oferecido no país, traz um motor de 2-litros a combustão e outros dois elétricos síncronos (um para cada eixo), ele pode rodar mais de 52 quilômetros apenas com eletricidade. O Outlander recupera parte da energia cinética sempre que o motorista tira o pé do acelerador ou pisa no freio, armazenando-a em baterias. Se a carga estiver baixa ou se o condutor preferir, o motor a gasolina pode atuar como um gerador, alimentando os motores elétricos. A partir de 120 km/h ele entra em ação para tracionar o veículo, na única situação em que o carro queima gasolina para andar.
As baterias podem ser recarregadas por meio de uma tomada comum ou pelo próprio motor a combustão. No segundo caso, é possível ativar a função Charge (inclusive com o carro em movimento), que carrega 80% da bateria em 40 minutos, consumindo três litros de gasolina do tanque de 45 litros.
Na maior parte do tempo a tração do carro é dianteira, sendo que é possível convocar o motor elétrico traseiro para atuar sobre o eixo dependendo das condições do piso. Por um botão é possível também acionar a tração 4x4. Como não tem transmissão, as borboletas atrás do volante servem para selecionar o modo de atuação do freio-motor ideal para cada tipo de descida.
O Outlander PHEV também é bem equipado, oferecendo itens como nove airbags, rodas de liga leve aro 18, piloto automático adaptativo (ACC), aviso de iminência de colisão com frenagem autônoma a até 30 km/h, controles de tração e estabilidade, aviso de mudança de faixa, alerta para pedestres, partida do motor e destravamento das portas sem chave, central multimídia com tela touchscreen de sete polegadas, GPS, abertura elétrica do porta-malas, câmera de ré, faróis de xenon e até a possibilidade de controlar diversas funções (como o acionamento do ar-condicionado e horário para iniciar e terminar a recarga das baterias) pelo smartphone ou tablet.
Honda City
Maior e mais equipado, o City ganha requinte e se afasta do Fit
Mercedes-Benz GLA
Importado no início, crossover será produzido em fábrica brasileira da marca.
No fim de 2013, a Mercedes-Benz anunciou a construção de uma fábrica no Brasil, mais precisamente na cidade de Iracemápolis, interior de São Paulo. De acordo com a própria montadora, dois modelos fizeram com que a nova planta se tornasse viável por aqui: o Classe C e nosso destaque da vez, o GLA.
O crossover de entrada foi lançado no ano passado, durante o Salão de Frankfurt, para rivalizar com alguns modelos das grandes rivais da Mercedes, entre eles o X1 da BMW. Com 4,41 metros de comprimento, 2,02m de largura e 1,49m de altura, seu perfil tem como alvo um público mais jovem do que aquele habitual cliente da Mercedes. Por isso, seu design é mais suave e moderno em relação aos demais SUVs da marca alemã.
Ao mesmo tempo em que prega uma condução mais divertida, com menor altura, suspensão traseira de braços múltiplos e direção elétrica, o GLA não se descuida da segurança. O utilitário traz sistemas como o Attention Assist, que identifica a fadiga do motorista e recomenda uma parada para descanso, controle eletrônico de estabilidade, função Hold nos freios (em situações de parada, como semáforos, o carro se mantém parado), assistente de partida em aclives, controle de tração, sete airbags, entre outros.
Em termos de conectividade, o GLA terá diferentes dispositivos para as três versões que chegam ao Brasil. A inicial Advance conta com o sistema Audio 20, com tela de 14,7 centímetros, entrada para CD e conexão Bluetooth. Já as superiores Vision e Vision Black Edition recebem o multimídia COMAND Online, operado por um seletor no console central, com tela de 17,8 centímetros, memória de 10 GB, acesso à Internet e sistema de navegação GPS integrado.
Sobre a motorização, todas as versões que chegam inicialmente ao Brasil - importadas, vale ressaltar; a produção do GLA brasileiro deverá começar apenas em 2016 - serão equipadas com bloco 1.6 turbo a gasolina, oferecendo 156 cavalos de potência e 25,49 kgfm de torque. Atrelado a uma transmissão de sete marchas e dupla embreagem, o GLA acelera de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos, alcançando a velocidade máxima de 215 km/h (limitada eletronicamente).
Vale destacar outras duas informações: ainda em 2014 (provavelmente no último bimestre), a Mercedes-Benz deverá complementar a lista de versões do GLA no Brasil. Além da 200, serão trazidas a 250 e a 45 AMG. Além disso, o utilitário se torna o segundo modelo da Mercedes (depois do Classe C) a ter os preços de suas revisões pré-definidos: R$ 600 (10 mil km ou um ano), R$ 1.250 (20 mil km ou dois anos) e R$ 600 (30 mil km ou três anos).
Saiba mais sobre as versões do Mercedes-Benz GLA que chegam ao Brasil:
GLA 200 Advance (R$ 132,9 mil) - ar-condicionado digital, assistente ativo de estacionamento, piloto automático TEMPOMAT, limitador de velocidade Speedtronic, volante multifuncional em couro, borboletas para troca de marchas, faróis de bi-xenônio, sistema ECO start/stop, sensor de chuva, sistema Audio 20 e rodas de liga-leve de 18 polegadas. Deve responder por 43% das vendas.
GLA 200 Vision (R$ 149,9 mil) - todos os itens da Advance, mais: teto solar panorâmico, design diferenciado das rodas de 18 polegadas, banco do motorista com ajustes elétricos e memória, incluindo na lombar e sistema COMAND Online. Deve responder por 50% das vendas.
GLA 200 Vision Black Edition (R$ 152,9 mil) - todos os itens da Vision, mais: rodas e espelhos retrovisores na cor preta e pedaleira em alumínio com cravos de borracha. Deve responder por 7% das vendas.
Fiat Novo Uno 2015
Hatch se torna pioneiro nacional do sistema Start&Stop e parte de R$ 30.990
Se você olhar para o exterior do Novo Uno 2015, talvez tenha dificuldade em perceber as mudanças cosméticas feitas pela Fiat no hatch. Elas existem, sim. Faróis e lanternas, bem como para-choques, para-lamas e grades, passaram por sutis reestilizações. Mas as grandes novidades do modelo podem ser percebidas ao adentrar na cabine.
A Fiat destaca o fato de o Novo Uno 2015 ser o primeiro carro produzido no Brasil a contar com o sistema Start&Stop (item de série na nova versão Evolution), muito comum em modelos importados e de segmentos superiores. Voltado para a redução no consumo de combustível, ele desliga o motor do veículo quando estiver em ponto morto, bastando um toque na embreagem para retomar o funcionamento.
Outra inovação implantada no hatch é câmbio automatizado Dualogic Plus, disponível nas versões 1.4 Way e Sporting. Em vez da tradicional manopla, os comandos passam a ser executados por meio de botões inseridos no console central, incluindo a escolha de modo manual ou automático e o acionamento da função Sport. Para trocas manuais, borboletas estão instaladas atrás do volante.
Um novo sistema multimídia, com tela de 3,5 polegadas, também confere ar mais tecnológico à cabine. Em versões mais avançadas, como aquelas equipadas com motor 1.4, a central oferece diversas informações de condução (distância percorrida, consumo médio, autonomia), temperatura do motor e externa, indicador de lâmpadas queimadas, dados sobre o áudio, entre outras. Já o rádio conta com entradas AUX e USB.
Em relação à motorização do Novo Uno 2015, não há qualquer modificação na comparação com o modelo anterior. Seguem disponíveis os blocos 1.0 flex, oferecendo 75/73 cavalos de potência (abastecidos com etanol/gasolina) e 9,9/9,5 kgfm de torque, e 1.4 flex, entregando 88/85 cv e 12,5/12,4 kgfm.
No total, são sete versões disponíveis. Veja abaixo os itens:
Attractive 1.0 (R$ 30.990) - direção hidráulica, airbag duplo, ABS, Lane Change, limpador e desembaçador do vidro traseiro, econômetro, ESS (sinalização de frenagem de emergência), Welcome Moving, brake light, para-choques na cor do veículo.
Way 1.0 (R$ 31.490) - mesmos itens da Attractive, agregando: barras longitudinais no teto, faróis máscara negra, grade dianteira na cor preto brilhante com anéis na cor prata, retrovisores com luzes indicadoras de direção integradas na cor do veículo, moldura nas caixas de roda na cor cinza, conta-giros, frisos laterais das portas com inscrição Way.
Way 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Way 1.0, agregando: apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, preparação para som, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura.
Way 1.4 Dualogic (R$ 37.970) - mesmos itens da Way 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
Evolution 1.4 (R$ 34.990) - mesmos itens da Attractive, agregando: sistema Start&Stop, apoia-pé para o motorista, comandos internos para abertura da tampa de combustível e porta-malas, computador de bordo A/B, console para porta-objetos no teto, porta-óculos, quadro de instrumentos com display de alta resolução, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmagamento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura e rádio USB/MP3, grade dianteira na cor preto brilhante, maçanetas e retrovisores (seta incorporada) pintados na cor da carroceria.
Sporting 1.4 (R$ 36.650) - mesmos itens da Evolution 1.4 (exceto sistema Start&Stop e rádio USB e MP3), agregando: rodas em liga-leve exclusivas de 15 polegadas, faróis de neblina, ambiente interno na cor preta, para-choques com desenho exclusivo e dupla saída de escape central cromada.
Sporting 1.4 Dualogic (R$ 39.630) - mesmos itens da Sporting 1.4, agregando o câmbio automatizado Dualogic Plus com borboletas para troca de marchas.
Geely GC2
Com sangue uruguaio, compacto chinês desembarca por R$ 29,9 mil
Poucos meses depois de instalar suas primeiras concessionárias no Brasil e de começar a comercializar o sedã EC7, a chinesa Geely lança mais uma novidade no mercado nacional. Trata-se do hatch compacto GC2, modelo que será vendido por aqui a R$ 29,9 mil.
Tal qual o EC7, o pequenino GC2 é montado na planta uruguaia da Geely, situada na capital Montevidéu. De acordo com a montadora, o hatch mantém correlação visual com o urso panda, um dos mais conhecidos símbolos chineses da atualidade. O design é tratado como "leve e muito atrativo".
A proposta é similar àquelas de outros modelos chineses que chegaram por aqui: cativar pelo baixo custo aliado à boa oferta de itens de série. No caso do GC2, também deve ser levado em conta seu perfil eminentemente urbano, o que pode ser comprovado pelas modestas dimensões: 3,60 metros de comprimento, 1,46m de altura e 1,63m de largura.
A motorização do compacto segue esse padrão minimalista: 1.0 de três cilindros (12V) movido a gasolina, que oferece 68 cavalos de potência a 6.000 rpm e 8,9 kgfm de torque a 3.600 rpm. O bloco é atrelado a uma transmissão manual de cinco marchas.
Quanto à oferta de itens de segurança, o GC2 segue o padrão do segmento, trazendo os obrigatórios freios ABS com EBD e airbags dianteiros, bem como alarme antifurto, sistema de entrada sem chave (keyless) e cintos de segurança de três pontos para quatro dos cinco passageiros (exceção é a posição central do banco traseiro).
No que diz respeito ao conforto e à conveniência, são oferecidos itens de série como direção hidráulica, ar-condicionado, volante com regulagem de altura, sensor de estacionamento, travas elétricas, sistema de áudio com rádio AM/FM, CD player, entradas AUX e USB e regulagem elétrica de farol.
Volvo XC90
Segunda geração coloca os suecos de volta à briga dos SUVs
Não é exagero algum dizer que o XC90 é o modelo mais importante lançado pela Volvo nos últimos anos. Afinal, o próprio CEO da marca escandinava, Hakan Samuelsson, afirmou que não haverá uma "segunda chance" para a empresa. A partir daí não fica difícil imaginar a responsabilidade que o SUV chegará às ruas de todo o planeta.
Completamente diferente do modelo lançado em 2002, o novo XC90 tem linhas mais robustas e menos esguias. Os belos faróis são tomados por LEDs dispostos em forma de "T" horizontalizado. Chamados de "Martelo de Thor", os faróis estarão presentes em todos os futuros lançamentos da Volvo. A grade retangular cortada pela tradicional barra diagonal da Volvo traz um novo logotipo com a seta alinhada com a barra diagonal. A lateral é demarcada pela linha de cintura alta, embora não seja tão pronunciada quanto os "ombros" do XC60 - o SUV compacto, aliás, tem design bem mais ousado que o XC90. As lanternas envolvendo parte da coluna "C", uma marca registrada das peruas e SUVs da marca sueca, ganharam contornos mais suaves, "emoldurando" a tampa do porta-malas. Vale frisar que o XC90 é o primeiro modelo 100% projetado pela Volvo e já sob adminstração Geely - de tão importante, a marca resolveu até redesenhar seu logotipo para marcar esta nova fase.
O interior leva o conceito de minimalismo pregado pelos lançamentos recentes da marca ao extremo. Poucos botões ficam expostos na cabine, sendo que a maioria das funções é controlada por uma grande tela sensível ao toque posicionada no console central. Até sete pessoas viajam com conforto no XC90, que traz itens como ar-condicionado digital com quatro zonas de regulagem de temperatura, sistema de som da Bowers & Wilkins com 19 alto-falantes e central multimídia com GPS, reconhecimento de voz e integração com o aplicativo Apple CarPlay, que sincroniza todas as funções do iPhone com o veículo.
Como é de praxe nos modelos Volvo, o XC90 traz uma generosa lista de equipamentos de segurança. Dois deles são inéditos: sistema de frenagem automática em cruzamentos e sistema de proteção para saídas não intencionais da pista. Também fazem parte do cardápio itens como alerta de mudança de faixa involuntária, monitoramento de pontos cegos, leitura de placas de trânsito, câmera de visão noturna com identificação de pedestres, frenagem autônoma (o conhecido sistema City Safety) em baixas velocidades, entre outros itens.
O SUV estreia a nova família de motores de quatro cilindros Drive-E. Serão duas opções movidas a diesel: o D5 biturbo entrega 225 cv e torque máximo de 47 mkgf, prometendo consumo médio de 16,7 km/l. Já o motor D4 tem 190 cv e torque máximo de 40 mkgf, consumindo em média espantosos 24,0 km/l. Haverá também duas variações a gasolina: T6, com turbocompressor e supercharger para gerar 320 cv e torque máximo de 40 mkgf, e T5, com 254 cv e torque máximo de 35 mkgf. Uma versão híbrida do tipo plug-in chamada T8 também está nos planos, combinando um motor 2.0 a gasolina para tracionar o eixo dianteiro e um motor elétrico de 80 cv para movimentar as rodas de trás. A potência combinada é de 400 cv, podendo rodar até 40 quilômetros apenas com eletricidade.
O XC90 terá uma série de estreia chamada First Edition, limitada a 1927 unidades - em alusão ao ano de fundação da empresa. Todos os veículos serão vendidos exclusivamente pela internet, a partir do dia 3 de setembro, trazendo rodas de liga leve aro 21 com acabamento preto, revestimento dos bancos com couro do tipo Nappa e detalhes exclusivos no interior, além de logotipos alusivos à versão, que será vendida nos Estados Unidos por US$ 65.900. Já o preço da versão de entrada será de US$ 48.900. A produção do SUV começa no segundo semestre de 2014 na planta de Torslanda, em Gotemburgo, sendo que as primeiras unidades serão entregues a partir de maio.
Volkswagen FOX
Hatch dá salto tecnológico e ganha câmbio manual de seis marchas
Ele foi lançado por aqui em 2003 e ganhou a primeira reestilização em 2009. Depois de ficar um pouco para trás na comparação com outros modelos do segmento, tanto em design quanto em tecnologia, a Volkswagen colocou a mão na massa e, em 2014, entrega uma nova atualização do hatch Fox, com preços começando em R$ 35.900, na versão Trendline com motor 1.0, e chegando até R$ 48.490 na 1.6 Highline.
Quando você o observa pela primeira vez, percebe que seu visual ficou "em dia" com outros modelos da montadora. O capô está mais longo e a grade frontal afinou, enquanto os faróis ganharam uma personalidade mais imponente. O para-choque dianteiro também foi modificado, bem como as luzes de neblina integradas a ele.
Na traseira, uma das novidades mais evidentes: a lanterna dupla, comum em modelos de segmentos superiores, como Golf e Passat. Para abrir o porta-malas, agora está disponível o dispositivo Easy Trunk, com acionamento no próprio emblema. Novas rodas de 16 polegadas (Tango) também chamam a atenção.
A cabine também está mais moderninha, com modificações nas saídas de ar e no volante. Além disso, uma nova cor-base, mais clara, confere um ar mais jovem ao carro. Para os mais tradicionais, o revestimento escuro padrão continua à disposição. Já o sistema de áudio, ao mesmo na versão Highline, ganhou um navegador GPS como item opcional.
As grandes atrações da renovação do Fox, porém, são tecnológicas. A Ford, primeiro com o Fiesta e mais recentemente com o Ka, havia elevado o padrão desses nichos, e a VW não demorou a responder.
Desde a versão de entrada Trendline, o modelo conta com direção com assistência elétrica, chamada de Easy Drive. Já o sistema Park Pilot surge nas versões Comfortline e Bluemotion como opcional e, na Highline, é item de série. Basicamente, são sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, com recursos sonoros e visuais.
E, quando falamos apenas da versão de topo de linha Highline, a lista fica ainda mais recheada. De série, o Fox passa a contar com o controle de tração M-ABS. De modo opcional, o Módulo segurança I agrega ainda controle eletrônico de estabilidade (ESC) e faróis de neblina com luz de conversão estática, facilitando a visualização ao entrar ou sair de uma via no período noturno. Para completar o cardápio, assistente de partida em rampa (HHS) e bloqueio eletrônico do diferencial (EDS).
O novo motor 1.6 MSI foi o escolhido para equipar a versão mais cara e faz par com outra novidade introduzida no Fox: a transmissão manual de seis marchas. Com relações mais curtas, a proposta do câmbio é, naturalmente, proporcionar maior eficiência no consumo de combustível.
Veja abaixo todas as versões do novo Fox:
Trendline 1.0 - (R$ 35.900) motor 1.0 flex (76/72 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção com assistência elétrica, banco do motorista com ajuste milimétrico de altura, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, volante com ajuste de altura e profundidade, lavador, limpador e desembaçador traseiros, função Comfort Blinker (acionamento das luzes de direção por três vezes), rodas de aço de 15 polegadas.
Trendline 1.6 - (R$ 39.800) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Mesmos itens da versão 1.0
Comfortline 1.0 - (R$ 38.190) motor 1.0 flex (76/72 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Mesmos itens da versão Trendline, mais: computador de bordo com nove funções, aerofólio traseiro na cor do carro, retrovisores externos com ajuste elétrico e indicador de direção integrado, vidros traseiros elétricos e sistema de áudio com rádio AM/FM, tocador de CD e entradas AUX, USB e SD.
Comfortline 1.6 - (R$ 41.490) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas (opcional I-Motion). Mesmos itens da versão 1.0.
Highline 1.6 - (R$ 48.490) motor 1.6 flex (120/110 cavalos de potência), câmbio manual de seis marchas (opcional I-Motion). Mesmos itens da versão Comfortline, mais: sistema Park Pilot (sensores dianteiros e traseiros de estacionamento), controle de tração M-ABS, sistema de alarme com comando remoto, ar-condicionado, pedaleira com apliques de alumínio, rodas de liga-leve de 15 polegadas, volante multifuncional revestido em couro.
Bluemotion 1.0 - (R$ 37.690) motor 1.0 flex tricilíndrico (82/75 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção elétrica Easy Drive, econômetro, malharia azul, rodas de aço de 14 polegadas, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos.
Volkswagen Saveiro cabine dupla
Nova versão da picape tem objetivo claro: desbancar o Fiat Strada
Durante a apresentação do Volkswagen Saveiro cabine dupla aos jornalistas, a equipe da montadora divulgou diversos dados sobre o modelo. E não foram raras as vezes em que "a concorrente" foi citada. Apesar de o nome não ter sido mencionado nenhuma vez, basta olharmos para os números mensais de veículos vendidos no Brasil que saberemos de quem se trata: Fiat Strada, líder no segmento.
Mas, no que depender da VW, esse jogo poderá mudar em breve. Afinal, com a chegada da versão CD do Saveiro, a marca passa a contestar uma fatia de 28% do segmento (53% para cabine simples e 19% para cabine estendida). Para superar o modelo da Fiat, foi feita uma aposta características como o espaço interno otimizado e as tecnologias de auxílio à direção inéditas no segmento.
Em primeiro lugar, a marca deixa claro que deseja fazer do modelo de cabine dupla um carro que atenda a múltiplos perfis de clientes. Vamos nos lembrar: a natureza do Saveiro é de um veículo de trabalho. Para não perder essa funcionalidade, mesmo com o espaço interno ampliado, a caçamba possui 580 litros de capacidade e não perde espaço para o estepe, que fica abaixo do assoalho.
Por dentro, a promessa é de que cinco ocupantes se acomodem com conforto. O acesso ao banco traseiro ocorre, segundo a VW, da mesma maneira que o Gol 2 portas, já que as portas de ambos têm o mesmo tamanho. O espaço para a cabeça é de 945 milímetros e é obtido graças a um recurso de design interessante: nesse trecho do carro, o teto é discretamente elevado. No entanto, a presença de um rack (item de série em todas as versões) disfarça essa variação, de modo a manter as linhas visuais fluidas.
Há outros itens que facilitam a vida dos usuários no dia a dia, como os dois porta-garrafas, um porta-latas e uma tomada adicional de 12V, todos acessíveis na parte traseira. Na frente, o sistema de áudio conta com entradas USB e auxiliar e com a função streaming, pelo qual é possível ouvir músicas via Bluetooth.
Mesmo com essas benesses, não há como negar: é a oferta de itens de auxílio à condução que mais se destaca no novo Saveiro cabine dupla. A começar pela utilização de freios a disco nas quatro rodas e pela introdução de uma suspensão traseira com eixo interdependente com braços longitudinais e molas superprogressivas. O sistema Park Pilot, com sensores de estacionamento traseiros e visualização de manobra no visor do rádio (OPS), vem de série a partir da versão Highline.
Na versão de topo de linha Cross, a lista aumenta consideravelmente. A saber: freios ABS com função off-road, que otimiza o tempo de frenagem em situações de solo não-asfaltado, controle eletrônico de estabilidade (ESC), sistema de assistência à frenagem (BAS), controle de tração (ASR), bloqueio eletrônico de diferencial (EDS) e assistente de partida em rampa (HHS).
Sob o capô, a picape de cabine dupla tem motor 1.6 flex de 104/101 cavalos de potência (etanol/gasolina) nas versões Trendline e Highline, enquanto a Cross ganha o novo bloco 1.6 flex de 120/110 cv. Em todos os casos, o câmbio é manual de cinco marchas.
Veja abaixo os detalhes das versões do Saveiro cabine dupla:
Trendline 1.6 - (R$ 47.490) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Direção hidráulica, desembaçador do vidro traseiro, tampa da caçamba com amortecedor, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, banco do motorista com regulagem de altura, três encostos de cabeça no banco traseiro, rodas de aço de 14 polegadas.
Highline 1.6 - (R$ 52.720) motor 1.6 flex (104/101 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Agrega: ar-condicionado, faróis de neblina, frisos laterais cromados, I-System, alarme keyless, rádio com CD, MP3, entradas AUX, iPod e USB, retrovisores externos elétricos com função tilt down, sistema Park Pilot, rodas de aço de 15 polegadas e volante multifuncional.
Cross 1.6 - (R$ 59.990) motor 1.6 flex (120/110 cavalos de potência), câmbio manual de cinco marchas. Agrega: ABS com função off-road, bloqueio eletrônico do diferencial, controle de tração, controle eletrônico de estabilidade, assistência à frenagem, assistente de partida em rampa, capota marítima com ganchos deslizantes na caçamba, faróis auxiliares de dupla ação (neblina e milha), pedaleira em alumínio, rodas de liga-leve de 15 polegadas e volante multifuncional em couro.
FORD Ka+
Com mais espaço para ocupantes e malas do que o hatch, sedã quer peitar o Renault Logan
Faz tempo que o Ka deixou de ser um carro de nicho. Desde a geração lançada em 2008 ele virou um modelo mais “tradicional”, feito para quem precisa levar mais do que um acompanhante (ou até a família toda) e bagagens. Esta nova fase começou há quase cinco anos, e agora se consolida com o lançamento de uma inédita versão sedã, derivada da terceira geração do veículo.
O veículo batizado de Ka+ (lê-se Ka Mais) oferece um porta-malas de 445 litros, menor que os 482 do Fiesta Rocam, a quem substitui. São, ainda, cinco litros a menos que o HB20S, que o coloca na lanterna da categoria. Mas o compartimento volumétrico traz soluções pouco usuais entre a concorrência, como as dobradiças pantográficas, cuja montagem não “rouba” espaço e nem amassa as malas, e a alavanca para abertura interna da tampa, concebida para facilitar a fuga em caso de seqüestros.
Some a esta generosidade no bagageiro um interior espaçoso para quatro pessoas – novamente atrás do Logan, mas à frente de rivais como VW Voyage e Chevrolet Prisma. Não dá para esticar as pernas como no Renault, mas ombros e cabeça não sofrem nem no banco de trás. Um quinto ocupante até consegue viajar com a turma toda, mas passará aperto.
Assim como o hatch, o Ka+ é um produto desenvolvido no Brasil para o resto do mundo. Seu design segue as últimas tendências de estilo da Ford, com frente de New Fiesta, grade inspirada nos Aston Martin e vários vincos demarcando a carroceria. Dois detalhes, aliás, distinguem sedã de hatch: o primeiro é o acabamento da grade dianteira, com filetes prateados (ou cromados na versão mais cara SEL) em vez do padrão colméia usado no hatch. O segundo diferencial está nos faróis, que têm máscara cromada no Ka+ e fumê no Ka. Mais diferenças surgem do lado de dentro, com detalhes em preto brilhante nas maçanetas e console central do sedã – o hatchback tem apliques prateados.
Todas as versões do Ka+ oferecem de fábrica ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas com controle remoto, rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e suporte para telefone celular ou MP3 Player (chamado de MyFord Dock), airbag duplo frontal, freios ABS com distribuição eletrônica (EBD) e controle de frenagem em curvas (CBC). Dependendo da versão, o sedã pode ganhar controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, sistema multimídia SYNC com reconhecimento de comandos de voz e a assistência de emergência, que chama serviço médico em caso de acidente.
O Ka+ será vendido a partir de outubro com os motores 1.0 TiVCT, com 85 cv (etanol) e 80 cv (gasolina), e Sigma 1.5, que rende até 110 cv quando abastecido com etanol – se a escolha for pela gasolina a potência cai para 105 cv. Foi esta segunda versão que QUATRO RODAS dirigiu por estradas pessimamente conservadas entre Porto Seguro e Trancoso. Com três ocupantes sem bagagens, o Ka+ chamou atenção pela boa estabilidade nas curvas e respostas nas subidas, embora tenha dado indícios de que possa sofrer um pouco com capacidade máxima - algo que também acontece com seus rivais. E por falar neles, Renault Logan, Chevrolet Prisma, Fiat Siena e VW Voyage serão os concorrentes do Ka+. Ainda é cedo para dizer se o carro (que substitui o antigo Fiesta Sedan Rocam) realmente vai emplacar. Seja como for, a Ford aposta alto no modelo. Segundo o gerente de marketing da empresa, Oswaldo Ramos, o Ka+ tem potencial para se tornar o sedã mais vendido da história da marca.
Veja abaixo a tabela de preços do Ka+
Ka+ SE 1.0: R$ 37.890
Ka+ SE Plus 1.0: R$ 39.890
Ka+ SEL 1.0: R$ 42.490
Ka+ SE 1.5: R$ 42.890
Ka+ SE Plus 1.5: R$ 44.890
Ka+ SEL 1.5: R$ 47.490
NOVO FORD KA
Agora um modelo global, compacto amadurece e ganha quatro portas
RENAULT SANDERO
Espaçoso como sempre, ele agora aposta no design e nos equipamentos para crescer
NISSAN NEW MARCH
Reestilização deixa modelo com cara (e conteúdo) de compacto premium
NOVO HONDA FIT
Design esportivo, mais espaço e motor 1.5 são as novidades da terceira geração
Ford Ranger Sport
Por R$ 67.990, versão aposta no visual para fazer frente à S10
A Ranger Sport não é uma novidade no portfólio da Ford. Afinal, sua antecessora já tinha esta versão. Mas se a picape mudou bastante de uma geração para a outra, pelo menos mercadologicamente ela tem a mesma intenção: atrair consumidores de picapes pequenas.
É verdade que os R$ 67.990 pedidos não a torna acessível como Fiat Strada ou Volkswagen Saveiro. O objetivo da nova versão da Ranger é seduzir quem precisa de mais espaço, principalmente para as bagagens, e já tem condições de comprar uma picape maior. O problema é que, por este valor, a Ranger Sport supera o preço pedido pela versão de entrada da arquirrival Chevrolet S10, oferecida por R$ 65.890.
A picape dá o troco com o motor 2.5 Duratec Flex, que rende 173 cv - ou 32 cv a mais que a S10. O torque máximo chega a 24,8 mkgf a 4.250 rpm, quando abastecido com gasolina. E é preciso bastante força para dar conta de levar duas pessoas e até 1.455 quilos de carga na caçamba.
A lista de itens de série inclui ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, volante multifuncional com comandos de som, piloto automático, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 17, retrovisores elétricos e sistema de som com rádio, CD Player, entradas USB e para iPod, Bluetooth e tela de LCD de 4,2 polegadas. Por fora, ela se diferencia do restante da linha pelo aplique plástico no para-choque frontal, adesivos laterais e santantonio tubular na parte de trás.
A nova versão da Ranger será oferecida somente com câmbio manual de cinco marchas e na carroceria de cabine simples.
Novo Toyota Corolla
Mais jovial, sedã chega com a missão de destronar o Civic
Um modelo completamente novo para tentar recuperar a liderança dos sedãs. Este é o novo Corolla, que começa a ser produzido em Indaiatuba (SP) com o objetivo de desbancar seu arquirrival Honda Civic do topo das vendas.
O carro será oferecido em quatro versões: GLi 1.8 com transmissões manual ou automática, XEi e Altis. Estas duas últimas opções serão vendidas somente com a transmissão automática continuamente variável (CVT), simulando sete marchas no modo Drive com possibilidade de trocas sequenciais por borboletas.
O novo Corolla cresceu em todos os sentidos. São 4,62 metros de comprimento, 1,77 metro de largura e 1,47 metro de altura. Com isso, o sedã ficou oito centímetros mais longo, oito centímetros mais largo e cinco centímetros mais baixo frente ao seu antecessor. A distância entre-eixos é de 2,70 metros, representando um aumento de 10 centímetros. O espaço para os joelhos e pés dos passageiros de trás também melhorou.
O design também evoluiu, deixando o conservadorismo um pouco de lado. Com linhas praticamente idênticas ao do modelo europeu, o Corolla tem faróis mais espichados (com LEDs na versão Altis), capô rebaixado e grade frontal com três filetes. Na traseira, as lanternas invadem as laterais e a tampa do porta-malas, sendo unidas por uma régua acima da placa, criando uma forte associação visual com o Camry.
A lista de equipamentos de série é compatível com a concorrência. Desde a versão de entrada GLi o sedã traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, chave do tipo canivete, com comandos do alarme integrados, cinco airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros e um para proteger os joelhos do motorista), computador de bordo com seis funções, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, painel com apliques em preto brilhante, sistema de som com entradas USB e para iPod, Bluetooth, faróis de neblina, vidros e retrovisores elétricos e volante multifuncional, entre outros itens.
A versão XEi traz sistema multimídia com tela de 6,1 polegadas, DVD Player, câmera de ré, revestimento interno em couro cinza, ar-condicionado digital, computador de bordo com velocidade instantânea, vidros elétricos com acionamento um-toque nas quatro portas, banco traseiro bipartido com descanso de braço central e porta-copos, piloto automático, retrovisor interno fotocrômico e apliques simulando fibra de carbono.
A opção Altis agrega banco do motorista com regulagens elétricas, iluminação diurna por LEDs, destravamento das portas sem chave, partida do motor no botão, banco do motorista com regulagens elétricas, acendimento automático dos faróis, retrovisores externos com rebatimento elétrico e sete airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros, dois do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista).
Nenhuma mudança foi realizada nas duas opções de motorização. O motor 1.8 16V Dual VVT-i rende 144 cv com etanol e 139 cv com gasolina, sempre a 6.000 rpm, e torque máximo de até 18,4 mkgf, se abastecido com etanol. As versões mais caras usam o 2.0 16V VVT-i, que entrega até 154 cv com etanol a 5.800 rpm e torque máximo de 20,3 mkgf a 4.800 rpm. Ambos dispensam o tanquinho de partida a frio.
Veja a tabela de preços do Novo Corolla:
Corolla GLi 1.8 (manual): R$ 66.570
Corolla GLi 1.8 (automático): R$ 69.990
Corolla XEi 2.0 (automático): R$ 79.990
Corolla Altis 2.0 (automático): R$ 92.990
BMW
Crossover traz fórmula do X6 em embalagem menor
O X6 inaugurou uma nova categoria de SUVs dentro (e fora) da BMW. Com suas formas ousadas, o modelo ainda divide as pessoas até hoje, que na dúvida entre um utilitário esportivo ou um cupê preferem chamá-lo de crossover.
Agora chegou a hora do X6 ganhar companhia. A marca alemã lançará a versão final do X4, que já havia sido antecipada pelo X4 Concept, apresentado no último Salão de Frankfurt. A novidade tem design mais esportivo que o X3 (modelo do qual deriva), lembrando o estilo do Série 4 Coupé. Os faróis exibem contornos mais retos, praticamente se unindo com a grade dupla tão tradicional da BMW. O teto com uma forte queda em direção à traseira saliente é a herança mais forte do X6. As lanternas também lembram o Série 4. No geral, o X4 é 1,4 centímetro mais longo e 3,6 centímetros mais baixo frente ao X3.
O luxuoso interior é praticamente o mesmo do X3, trazendo materiais agradáveis de se ver (e tocar), como couro, alumínio e apliques em preto brilhante espalhados pela cabine. Todos os comandos e funções são familiares a quem já dirigiu – ou pelo menos entrou – em um BMW alguma vez, incluindo o seletor giratório do computador iDrive e a alavanca do câmbio automático de oito velocidades.
Inicialmente o X4 será oferecido com seis opções de motorização. Três delas são movidas a gasolina (2.0 de quatro cilindros com 184 cv ou 245 cv e 3.0 de seis cilindros em linha com 306 cv) e as outras três utilizam diesel (2.0 com 190 cv e 3.0 de seis cilindros com 258 cv ou 313 cv). O novo crossover da BMW será lançado ainda neste semestre em mercados como a Europa e os Estados Unidos. Ainda não há previsão de quando o modelo chegará ao Brasil.
Jeep Grand Cherokee
Leve reestilização e novo câmbio são as novidades do SUV
O Grand Cherokee já viveu dias melhores no Brasil. Um dos primeiros modelos trazidos para cá após a liberação das importações em meados dos anos 90, o carro praticamente ensinou o brasileiro a gostar dos utilitários esportivos de luxo, os chamados SUVs. Seu reinado, no entanto, durou pouco: o modelo sucumbiu diante de rivais mais modernos e equipados, ficando em uma posição intermediária na categoria.
Enquanto a nova geração não chega, o que acontecerá apenas em 2016, o modelo atual estreia sua primeira reestilização por aqui. As maiores alterações foram feitas na dianteira: a grade com sete barras verticais, uma marca registrada da Jeep, ficou mais afilada e longe dos faróis. Estes, aliás, foram redesenhados, ganhando contornos mais sinuosos. Atrás, as lanternas foram redesenhadas e a régua cromada na tampa do porta-malas foi removida.
Se o motor é o mesmo 3.6 V6 Pentastar, de 286 cv, a transmissão de cinco marchas foi trocada por uma caixa automática de oito velocidades. Para encarar as trilhas, a Jeep oferece o Selec-Terrain, com cinco modos de condução fora-de-estrada. São eles: Sand (areia), Mud (lama), Auto (reconhece qualquer terreno), Snow (neve) e Rock (pedra, no qual a reduzida é ativada). A tração nas quatro rodas Quadra-Trac II recorre a diversos sensores para identificar falta de aderência em uma das rodas, distribuindo a força para corrigir a situação. Já o Selec-Speed oferece os controles de subida e descida, que controla a velocidade do carro automaticamente, sem necessidade de acelerar ou frear.
O novo Grand Cherokee será vendido nas versões Laredo e Limited. A lista de itens de série inclui sete airbags (dois frontais, dois laterais frontais, quatro do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista), central multimídia com entrada auxiliar, USB e cartão SD, Bluetooth, tela touchscreen de cinco polegadas na Laredo e 8,4 polegadas na Limited, sistema de navegação por satélite (GPS), computador de bordo e faróis de bi-xenonio com LEDs, entre outros equipamentos. O utilitário esportivo chega às revendas Jeep por 185.900 reais na versão Laredo e 214.900 reais na opção Limited.
Lamborghini Huracan
A nova fera da Lamborghini chegou. A Huracan LP 610-4 estreia com tudo para marcar história, a exemplo de sua antecessora Gallardo. O nome, que significa "furacão" em espanhol foi uma surpresa, já que rumores indicavam que a nova criação da marca italiana se chamaria Cabrera.
Impulsionada por um motor 5.2 V10, ela despeja 610 cv a 8.250 rpm, com torque máximo de 57,1 mkgf a 6.500 rpm. Com 1.422 quilos, ele leva apenas 3,2 segundos para ir de 0 a 100 km/h, precisando de 9,9 segundos para acelerar de 0 a 200 km/h. Como era esperado, o conjunto já atende às normas de emissões de poluentes Euro 6, com um consumo médio de 7.9 km/l. A transmissão é automatizada de dupla embreagem, com trocas sequenciais realizadas por borboletas atrás do volante.
Bastante ousado, o interior lembra a cabine de um caça, desde a disposição dos instrumentos no painel até o desenho dos interruptores, que simula um interruptor de aviação. No console central há uma tela de 12,3 polegadas, que exibe diversas informações do sistema de entretenimento e computador de bordo.
O aspirante a piloto poderá escolher entre três modos de condução: Strada, Sport e Corsa, sendo este último completamente voltado para o uso em pista. Para garantir a segurança dos ocupantes mesmo em alta velocidades, o Huracan vem com discos de freio de carbono-cerâmica.
A lista de preços da Huracan será revelada em março de 2014, mais precisamente durante o Salão de Genebra, quando o bólido será apresentado oficialmente ao público.
Ford Mustang 2015
Esportivo incorpora nova identidade visual da marca
Mini Cooper 2014
Maior e mais esportivo, ele preserva a carismática identidade retrô
Atualizar um modelo icônico como o MINI Cooper é um desafio bastante complexo. Deixá-lo com cara de novo sem desvirtuar as características do clássico Morris Mini era o grande desafio dos designers da marca. Mas felizmente eles conseguiram.
A terceira geração do Cooper foi revelada dias antes de sua dupla estreia mundial, nos Salões de Los Angeles e Tóquio. Visivelmente mais parrudo, o hatch tem 3,82 metros de comprimento, 1,72 metro de largura e 1,41 metro de altura, sendo 9,8 centímetros mais longo, 4,4 centímetros mais largo e 7 milímetros mais alto que seu antecessor. Sua distância entre-eixos é de 2,49 metros, sendo 4,2 centímetros mais longo. O crescimento se traduz em mais espaço para ocupantes e bagagem.
O estilo retrô foi conservado, ou melhor, atualizado. Os faróis redondos ficaram maiores e trazem iluminação de LEDs, acompanhados por uma grade frontal mais larga e esguia. A frente ficou mais pronunciada, com para-brisa nitidamente mais inclinado. Na traseira, as lanternas preservaram o formato, mas ficaram maiores. Já o interior conservou o chamativo mostrador circular central, embora ele mostre apenas o sistema multimídia. O velocímetro está no lugar "tradicional", ou seja, atrás do volante. No geral, o novo MINI parece uma atualização em vez de uma nova geração.
Serão oferecidas três opções de motorização: duas de 1,5 litro, movidas a gasolina e a diesel, e uma 2.0 a gasolina, esta reservada ao Cooper S. Todas contam com auxílio do turbocompressor e trazem sistema start-stop. Segundo a MINI, além de mais potentes, os motores reduziram as emissões de poluentes em até 27%.
O motor 1.5 a gasolina entrega 134 cv e torque máximo de 22,3 mkgf, emitindo 105 gramas de CO2 por quilômetro rodado. O Cooper D tem 114 cv e 27,5 mkgf de torque máximo, enquanto o Cooper S rende 189 cv e oferece torque máximo de 28,4 mkgf. Novas motorizações serão lançadas futuramente, tanto nas versões mais baratas (como a One) quanto nas mais esportivas, inclusive aquelas preparadas pela John Cooper Works. O carro será vendido com três opções de transmissão nos modelos com tração dianteira: a caixa manual de seis marchas equipa todas as versões, sendo que o câmbio automático de seis velocidades é opcional. Esta transmissão automática, aliás, também tem uma calibragem mais esportiva, com trocas de marcha mais rápidas, borboletas atrás do volante e controle de RPM nas reduções.
O uso abundante de alumínio e metais de alta resistência na suspensão reduziram o peso (1.085 quilos na versão Cooper) e melhoraram a rigidez do veículo. A extensa lista de equipamentos inclui, pela primeira vez, o Controle Variável dos Amortecedores, permitindo escolher entre um ajuste mais confortável e outro que valoriza a esportividade. O novo Cooper utiliza uma nova plataforma de tração chamada UKL1, que será aproveitada em toda a gama MINI e nos modelos com tração dianteira da BMW, incluindo uma inédita variação minivan do Série 2, que será lançada na Europa em março, logo após o Salão de Genebra.
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