Cardeais americanos e parte dos prelados da Europa e de países em desenvolvimento começam a promover manobras para dar força a uma candidatura do cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, na sucessão de Bento XVI.
Embora não se apresente como um concorrente ao cargo, o brasileiro é citado em conversas que vêm ocorrendo em restaurantes discretos em Roma, casas e encontros informais entre cardeais.
Um dos grupos que daria apoio a Scherer seria o dos Estados Unidos, que há anos vem destacando a necessidade de o pontificado sair da Europa para que a Igreja tenha sua força renovada.
O problema, no caso das eleições que devem começar na semana que vem, é que escândalos de abusos sexuais praticamente frearam qualquer chance de que um dos cardeais dos EUA ganhe um amplo número de votos.
A escolha de vários deles, portanto, seria D. Odilo Scherer.
Em Roma, esse grupo já começou a buscar apoio de outros cardeais para que, na primeira votação no conclave, Scherer apareça com um número significativo de votos.
A estratégia é encontrar apoio na Europa, o que ajudaria a romper uma eventual coalizão no Velho Continente em torno de um nome local.
O brasileiro é visto como tendo vários dos elementos do perfil que a Igreja busca no futuro papa.
Com 63 anos, é um dos mais jovens do grupo e considerado como alguém de grande confiança pela cúpula do clero em Roma.
Prova disso é que foi reconduzido ao cargo de inspetor das contas do Instituto de Obras Religiosas, o Banco do Vaticano.
Scherer ainda serviria como um forte de elemento de "relações públicas" para a Igreja, que mostraria que está disposta a ter um papa de fora da Europa, como críticos vêm pedindo.
Outra vantagem seria o alinhamento do brasileiro ao pensamento teológico da cúpula e o fato de que uma eventual eleição não representaria uma "revolução".
O religioso foi ordenado padre em Quatro Pontes. Ele atuou por muitos anos na região, especialmente em Toledo.
Tem o domínio de diversos idiomas e afinidade com as linhas gerais consagradas por Bento XVI.
Dom Odilo Pedro Scherer nasceu em 21 de setembro de 1949, em Cerro Largo, Rio Grande do Sul.
Sua ordenação aconteceu no dia 7 de dezembro de 1976, em Quatro Pontes.
Depois, Dom Odilo atuou durante muitos anos em Toledo e Cascavel.
Foi professor em várias faculdades, inclusive na Unioeste, além de reitor em seminários.
Em 2 de fevereiro de 2002 ele foi ordenado Bispo, em cerimônia realizada em Toledo.
Depois foi bispo auxiliar em São Paulo, até 2007, quando tornou-se arcebispo.
Dom Odilo é mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e doutor em Teologia pela mesma instituição.
(Rádio Educadora)
Embora não se apresente como um concorrente ao cargo, o brasileiro é citado em conversas que vêm ocorrendo em restaurantes discretos em Roma, casas e encontros informais entre cardeais.
Um dos grupos que daria apoio a Scherer seria o dos Estados Unidos, que há anos vem destacando a necessidade de o pontificado sair da Europa para que a Igreja tenha sua força renovada.
O problema, no caso das eleições que devem começar na semana que vem, é que escândalos de abusos sexuais praticamente frearam qualquer chance de que um dos cardeais dos EUA ganhe um amplo número de votos.
A escolha de vários deles, portanto, seria D. Odilo Scherer.
Em Roma, esse grupo já começou a buscar apoio de outros cardeais para que, na primeira votação no conclave, Scherer apareça com um número significativo de votos.
A estratégia é encontrar apoio na Europa, o que ajudaria a romper uma eventual coalizão no Velho Continente em torno de um nome local.
O brasileiro é visto como tendo vários dos elementos do perfil que a Igreja busca no futuro papa.
Com 63 anos, é um dos mais jovens do grupo e considerado como alguém de grande confiança pela cúpula do clero em Roma.
Prova disso é que foi reconduzido ao cargo de inspetor das contas do Instituto de Obras Religiosas, o Banco do Vaticano.
Scherer ainda serviria como um forte de elemento de "relações públicas" para a Igreja, que mostraria que está disposta a ter um papa de fora da Europa, como críticos vêm pedindo.
Outra vantagem seria o alinhamento do brasileiro ao pensamento teológico da cúpula e o fato de que uma eventual eleição não representaria uma "revolução".
O religioso foi ordenado padre em Quatro Pontes. Ele atuou por muitos anos na região, especialmente em Toledo.
Tem o domínio de diversos idiomas e afinidade com as linhas gerais consagradas por Bento XVI.
Dom Odilo Pedro Scherer nasceu em 21 de setembro de 1949, em Cerro Largo, Rio Grande do Sul.
Sua ordenação aconteceu no dia 7 de dezembro de 1976, em Quatro Pontes.
Depois, Dom Odilo atuou durante muitos anos em Toledo e Cascavel.
Foi professor em várias faculdades, inclusive na Unioeste, além de reitor em seminários.
Em 2 de fevereiro de 2002 ele foi ordenado Bispo, em cerimônia realizada em Toledo.
Depois foi bispo auxiliar em São Paulo, até 2007, quando tornou-se arcebispo.
Dom Odilo é mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e doutor em Teologia pela mesma instituição.
(Rádio Educadora)
