26 de set. de 2013

Médico acusado de estuprar menina de cinco anos em Siqueira Campos é preso em Curiúva


O médico Cleberson Teixeira Teodoro, acusado de ter abusado de uma menina de cinco anos de idade, durante uma consulta no Pronto Socorro da Santa Casa de Siqueira Campos, em maio deste ano, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Siqueira Campos. Teodoro foi preso em Curiúva e pode permanecer encarcerado até a data do julgamento.

O clínico geral Cleberson Teixeira Teodoro, acusado de estuprar uma menina de cinco anos em um banheiro do Pronto Socorro da Santa Casa de Siqueira Campos, no dia 22 de maio, foi preso na quinta-feira (19), em Curiúva.

De acordo com o Delegado Juliano Fonseca(foto), responsável pelas investigações, o inquérito policial foi concluído em 17 de junho e, em seguida o Ministério Público ofereceu denúncia de estupro de vulnerável contra o profissional. Segundo Fonseca, com a expedição da prisão preventiva, Teodoro - que desde a denúncia atendia somente em Curiúva - pode permanecer preso até o julgamento, que ainda não tem data prevista para ocorrer.

Ainda segundo o delegado, o médico também é acusado do mesmo crime em Wenceslau Braz. No entanto, não pode revelar mais detalhes devido o inquérito correr sob segredo de Justiça. Se condenado pelo crime de estupro de vulnerável, que abrange qualquer ato ilícito contra crianças ou pessoas debilitadas, o médico pode pegar de oito a doze anos de prisão.

O médico, que se pronunciou apenas em depoimento ao Delegado, nega todas as acusações. Ele está preso na cadeia de Siqueira Campos, em uma cela separada dos demais detentos.

O caso

Segundo o depoimento de parentes à época, no dia do ocorrido a menina estava com febre durante a madrugada e foi levada pela avó ao hospital. Depois de uma triagem da enfermeira, as duas entraram no consultório. Em seguida, o médico examinou a garota e disse que iria medir a temperatura dela em outra sala. Com dificuldades para andar, a avó se levantou para acompanhá-los, mas o médico teria dito que não era necessário.

Quando eles retornaram, a avó contou que notou que a menina estava diferente, mas não suspeitou de nada. Somente em casa, em conversa com um irmão, a criança contou que o médico teria ficado nu e pedido para ela fazer sexo oral nele. A avó escutou a conversa e pediu para a menina repetir perto dos tios, que denunciaram o caso.

Os parentes afirmam que a `outra sala´ mencionada pelo médico era um banheiro. Os tios da criança procuraram a prefeitura, mas foram aconselhados a irem direto à delegacia.
Informe Policial 

Comente