13 de ago. de 2013

Expectativa de vida entre mulheres é de 6 anos a mais

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No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a notícia de que a expectativa de vida do brasileiro aumentou 11,24 anos entre 1980 e 2010, ao passar de 62,52 anos para 73,76. Historicamente, a população feminina apresenta esperança de vida ao nascer maior do que a masculina, e essa situação se manteve nos números do início da década. Em 2010, as mulheres brasileiras tinham expectativa de viver 77,38 anos, diante de 70,21 dos homens. Em 1980, entre as mulheres o índice era de 65,69 anos, e entre os homens, de 59,62. 

O Paraná seguiu essas tendências, ao registar um acréscimo de 11,25 anos na expectativa de vida geral e vantagem nos números da população feminina (78,64 anos diante de um índice de 71,97 entre os homens em 2010; 30 anos antes, a expectativa era de respectivamente 66,78 e 61,63 anos). 

É aí que a violência gera reflexos nos fenômenos demográficos brasileiros: tanto nacionalmente quanto localmente, em 30 anos foi registrado aumento da diferença na esperança de vida ao nascer entre os sexos. No Brasil, o fosso da expectativa de vida passou de 6,07 para 7,17 anos em três décadas, e no Paraná, o índice foi de 5,15 para 6,67. 

O próprio IBGE aponta que a principal influência nessa mudança das estatísticas de mortalidade desde 1980 foi o crescimento vertiginoso da violência em todo o Brasil, e que atinge mais a população masculina. "Nas últimas décadas, um conjunto de causas de morte vem adquirindo destaque em função do seu crescimento. São as mortes por causas externas, que incluem os homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos etc, que incidem com maior intensidade na população masculina e nas idades mais jovens", observam os pesquisadores.
Folha de Londrina 

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