O projeto ganhou o nome de “Renascimento da Polícia Militar” e é, na prática, uma forma de aumentar o efetivo no combate à chamada criminalidade geral sem fazer novas contratações. Em tese, os policiais que atuam em áreas especializadas continuarão desempenhando as mesmas atividades, mas os comandantes regionais terão a prerrogativa de colocar, por exemplo, policiais da Patrulha Escolar para auxiliar no atendimento a ocorrências gerais.
O comandante-geral da PM, coronel Roberson Bondaruk, argumenta que hoje há uma disparidade regional na quantidade de policiais em comparação com o número de habitantes. “A polícia não cresceu na mesma proporção em que a população do local onde atua”, pondera. Ainda não se sabe como se dará o remanejamento de efetivo entre as regionais.
Bondaruk assegura que as polícias militares especializadas são essenciais e que, ao invés de terem o efetivo diminuído, precisariam de reforços. Ele afirma que serão instituídas diretorias para garantir que os policiais especializados não sejam simplesmente remanejados de função e desguarneçam áreas essenciais – como o controle das estradas estaduais, a prevenção de problemas no ambiente escolar e o combate aos crimes ambientais – sem justificativas dos comandantes regionais.
Porém, a criação de tais diretorias não está prevista no documento que propõe os comandos regionais. A criação dos comandos regionais seria uma exigência de duas leis de 2010 que versam sobre a organização da PM do Paraná. Para fazer frente às despesas com 54 cargos e promoções nos comandos regionais seriam necessários R$ 188 mil mensais.
A Gazeta do Povo
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