O Instituto Tecnológico Simepar, ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vai ampliar a Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico (RePMH), com a instalação de estações automáticas em todos os municípios do Paraná. O projeto de ampliação, em parceria a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, vai receber investimentos de R$ 7,25 milhões do Fundo Paraná.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, explica que a ampliação impacta múltiplos setores econômicos, como o de energia, transportes e agricultura, além de defesa civil, saúde, lazer e turismo. “Com a implementação da rede hidrometereológica, somada a outras medições, o Paraná se destaca no país com o mais moderno e abrangente sistema de monitoramento ambiental”.
A expansão vai possibilitar o registro das variáveis diretamente nas áreas urbanas e rurais que apresentam vulnerabilidade relacionada a enchentes, inundações e deslizamentos de terra. Com a longa série de variáveis que serão coletadas, o Simepar vai gerar informações cruciais para a tomada de decisão tanto pela Defesa Civil quanto pela agroindústria, transportes, energia e outras áreas.
Existem no Paraná cerca de 150 estações meteorológicas, hidrológicas ou pluviométricas, com sensores de descargas atmosféricas e sistema de radar meteorológico, número considerado baixo para a extensão do Estado. O tipo a ser instalado em cada município vai depender de estudos que começam a ser feitos por representantes da Mineropar e do Instituto das Águas do Paraná.
Com a instalação das novas 250 estações telemétricas, serão 400 espalhadas pelo Estado, em 48 meses. O adensamento das estações de monitoramento vai gerar grande volume de dados, que serão transmitidos ao Simepar, praticamente em tempo real.
Agricultura, gestão de recursos hídricos, gestão ambiental, do setor energético, transportes e turismo também dependem dessas informações. “A melhoria e antecipação dos alertas de eventos severos de tempo são cruciais para o trabalho da Defesa Civil na gestão de risco, e a rede vai nos dar tudo isso”, comenta o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Adilson Castilho Casitas.
TEXTO: ANUNCIFÁCIL
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