Uma equipe da PM foi até a casa onde ocorria a festa e pediram com gentileza ao proprietário, de nome João Carlos, que abaixasse o volume do som para não incomodar a vizinhança. O rapaz concordou com os policiais e o caso foi encerrado, os PMs foram embora, porém minutos mais tarde foram novamente acionados.
Voltando a casa, os policiais constataram que barulho havia aumentado e os frequentadores da festa haviam colocado seus carros em locais indevidos. Diante disto, os carros foram multados e foi solicitado ao proprietário da casa que se encaminhassem a sede da PM para lavratura de Termo Circunstanciado.
Revoltado com a ação dos policiais, João Carlos que mostrava visível estado de embriagues, se negou a acompanhar os policiais e passou a desacatá-los e a agredi-los, sendo então contido e algemado.
Por outro lado, os convidados da festa e parentes do indivíduo iniciaram uma confusão, jogando cerveja e provocando os PMs. Alguns tentavam intimidar os policiais usando câmeras fotográficas e celulares para os filmarem.
A irmã do rapaz, uma moça de 24 anos de idade chamada Aline, também precisou ser contida e algemada devido o seu comportamento exaltado perante a equipe da PM.
Em tom de ameaça, uma outra, de nome Isabel Cristina, 23, se aproximou dos soldados e disse que teria gravado a abordagem da equipe e se a os policiais não soltassem Aline, ela iria divulgar o filme na internet e diante de tal atitude, a moça também recebeu voz de prisão.
Todos os envolvidos foram conduzidos à sede da Polícia Militar de Bandeirantes para a elaboração de Termo Circunstanciado por perturbação do trabalho e do sossego alheio, bem como o de desacato.
Durante o procedimento de lavratura dos documentos legais, o marido de Isabel, de nome Rodrigo, compareceu a sede da PM e como os outros que estavam detidos, começou a tumultuar, tentando atrapalhar o trabalho dos policiais, filmando os detidos e dizendo que ele era funcionário do Fórum há três anos.
Em alto e bom tom, o rapaz disse que iria tomar providências contra a equipe policial, relatando e mostrando as imagens gravadas par juíza da comarca.
Enquanto tentava pressionar os PMs, estes verificaram a real identidade do rapaz e descobriram que o seu nome não era Rodrigo e sim Alex Leopoldo, ou seja, ele mentiu para PM durante todo o tempo que esteve aguardando o término do termo da ocorrência na parte interna do Copom, recebendo assim voz de prisão, tendo que assinar Termo Circunstanciado por perturbação do trabalho e desobediência.
