23 de jun. de 2013
Paraná tem mais quatro mortes por gripe A
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) confirmou ontem mais quatro mortes por gripe A (H1N1) no Paraná. No ano foram registradas oito vítimas fatais da doença. Uma delas era um morador de Londrina, de 77 anos, que tinha problemas cardíacos e respiratórios, e fazia uso de medicamentos havia bastante tempo. Ele estava internado no Hospital do Coração e morreu no dia 9.
Conforme a infectologista da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Simone Garani Narciso, o idoso chegou a ser medicado com o antiviral oseltamivir (Tamiflu) por cinco dias durante sua internação, mas como seu quadro de saúde era instável, não resistiu.
Outras três mortes constam no boletim quinzenal da Sesa. Um dos casos é o de uma mulher de 45 anos que tinha uma doença neurológica e morreu no dia 23 de maio em Maringá.
Os outros dois são de uma criança de 10 anos, com paralisia cerebral, que morreu no dia 2 de junho em Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro) e o de uma mulher de 41 anos, de Tapira (Noroeste), que morreu em 21 de maio.
De janeiro até ontem já foram registrados 395 amostras positivas para o vírus Influenza no Paraná, sendo 173 de Influenza A (H1N1), 90 de Influenza A (H3N2) e 130 de Influenza B, sem especificação do subtipo viral. Como a gripe não é uma doença de notificação obrigatória, os números são resultado do monitoramento de 26 micro-organismos (vírus e bactérias), portanto por amostragem, e não representam o total de casos registrados.
O monitoramento é feito por meio de amostras coletadas nas 52 unidades sentinelas (pronto atendimentos, unidades de saúde e hospitais) espalhadas por 21 municípios do Estado.
"Com a chegada do inverno é necessário que a população esteja alerta ao aparecimento de sintomas, como febre alta, dores de cabeça, falta de ar, dores torácicas, entre outros. Sempre que notar algo de diferente um posto de saúde deve ser procurado porque o medicamento Tamiflu está sendo disponibilizado e, quanto mais rápido o tratamento foi iniciado, mais eficiente será o resultado", disse Simone.
Também é importante manter os ambientes arejados para evitar o risco de infecção por vírus respiratórios e higienizar sempre as mãos com álcool em gel ou água e sabão.
As regionais de saúde que apresentaram mais casos de gripe H1N1 são a 2ª, em Curitiba, com 24 confirmações, seguida da 17ª, em Londrina, e da 15ª, em Maringá, com 19 confirmações cada.
Folha de Londrina