Por volta das 10h45 de terça feira (25), uma viga de concreto caiu sobre um trabalhador de um prédio em construção entre a linha férrea e a Rua Marechal Deodoro, na área central de Cornélio Procópio.
A Polícia Militar e a equipe de serviço do SIATE foram acionadas e de acordo o CB Carlos, umas das primeiras pessoas que chegaram à área do acidente, houve uma ruptura no braço do guindaste que carregava uma viga de concreto usada para construções pré-moldadas. A viga se soltou e acabou se chocando com outras, vindo esta a se romper e desabar em cima de dois trabalhadores que estavam no local, sendo eles pai e filho.
O pai, que é morador de Cornélio Procópio, conseguiu escapar, mas o pesado bloco de concreto caiu sobre seu filho, de nome Anderson Ribeiro da Silva, 27, que residia no Distrito de Congonhas, esmagando a sua cabeça.
A morte do rapaz foi praticamente instantânea, relatou o policial militar, que salientou que neste tipo de construção deveria ter pessoas especializadas em operar máquinas de grande porte e uma preocupação maior com a segurança dos trabalhadores.
O SGT Haroldo do SIATE que chegou ao local com sua equipe minutos depois da PM, disse que o acidente foi uma tragédia e lamentou que os socorristas não puderam fazer nada.
Como o CB Carlos e Sgt.Haroldo frisou na segurança, visto que o acidente ocorreu em uma obra sem a presença de fiscalização e procedimentos que garantam a integridade física dos que ali trabalham em caso de acidentes.
O CB Carlos relatou ainda que o médico do SAMU foi chamado para constatar a morte do rapaz, mas foi informado que não havia um disponível, visto que o que estava no plantão se deslocou para Arapongas acompanhando uma vítima de infarto.
A Polícia Civil foi informada do ocorrido e o local da morte de Anderson foi preservado para análise. Após o levantamento dos dados realizados pela equipe técnica, um inquérito deverá ser aberto para apurar as responsabilidades, informou o CB Carlos.
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